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Vídeo: Déa Lúcia detona políticos por proibir casamento homoafetivo

Mãe do humorista Paulo Gustavo se revoltou com a aprovação do Projeto de Lei e afirmou que vai protestar em Brasília na próxima votação

atualizado

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Foto colorida de Déa Lúcia usando roupa preta brilhante e microfone no Domingão - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Déa Lúcia usando roupa preta brilhante e microfone no Domingão - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Globo

Mãe do humorista Paulo Gustavo, dona Déa Lúcia está revoltada com a aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 580/2007, que desconsidera a união homoafetiva como casamento civil. Nas redes sociais, ela afirmou que vai à Brasília para protestar contra a decisão e detonou os políticos envolvidos no caso.

“Eu estou indignada porque esses deputados, com tanta coisa para eles se preocuparem no país, com a educação, com a saúde, com grandes projetos, com roubalheira de dinheiro, desvio de verbas, eles estão preocupados com o amor”, começou ela.

E continuou seu desabafo: “Amor não tem sexo. Amor é amor, é afeto. Pode ser homem com homem, mulher com mulher, não importa. Se eles se amam e vão construir uma família, isso não prejudica em nada nosso país. Mas a falta de dinheiro, de escola, de verba e de vergonha na cara, prejudica!”.

No fim, ela contou que vai ao DF quando houver nova votação e recordou o filho: “Olha, não estou ameaçando, mas na próxima votação, estarei na porta, em Brasília, com todo mundo. Porque olha aqui, meu meu filho, amado, casado, viveu feliz com a família. Infelizmente, não está mais aqui, mas deixou um legado maravilhoso, que poucos deputados têm pra deixar, principalmente esses”.

Na legenda da publicação, feita na tarde de quarta-feira (11/10), ela escreveu: “Estou nesta luta até o fim. Só paro quando o amor vencer!”. Dona Déa recebeu o apoio de seus seguidores e fãs.

“Eu vou tá lá na porta com você, maravilhosa!!! Eles não sabem com quem mexeram!!! Um grupinho de homens maus não pode decidir por milhões de brasileiros!!! 🤟🏼🌈”, declarou um. “Paulo Gustavo transbordava amor, alegria, bondade e empatia. Casou-se com um homem tanto quanto maravilhoso e criaram uma familia feliz. Políticos ou quaisquer leis jamais derrubaram o poder do amor. Avante com nosso apoio. Obrigada!!”, afirmou outra. “Totalmente apoiada!!”, disse uma terceira.

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Paulo Gustavo e a mãe, Déa Lúcia - Filho da Mãe
Déa Lúcia e Thales Bretas
Paulo faleceu em maio deste ano
Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, em entrevista ao Mais Você
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O ator com a mãe, Dea Amaral, e os filhos gêmeos, Gael e Romeo

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Déa Lúcia e Thales Bretas

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Paulo faleceu em maio deste ano

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Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, em entrevista ao Mais Você

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Déa Lucia

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Déa Lúcia no Domingão com Huck

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Gil do Vigor também se pronunciou

No dia em que o projeto de lei que desconsidera a união homoafetiva como casamento civil foi aprovado na Câmara dos Deputados, Gil do Vigor usou seu Instagram para mostrar todo o seu descontentamento com os políticos brasileiros.

Para o economista e ex-BBB, a medida tira direitos adquiridos do público LGBTQIAPN+ e é um retrocesso. Ele soltou o verbo em um vídeo postado na rede social e recebeu o apoio de seus amigos e seguidores, anônimos e famosos.

Antes de desabafar, ele escreveu na legenda: “Hoje [terça-feira, 10/10], durante a Comissão da Câmara, fomos mais uma vez alvos de ataques. O projeto de lei inconstitucional que visa proibir o casamento homoafetivo avançou nesta comissão. Fomos associados à palavras como ‘doença’ e nossa estrutura familiar foi deslegitimada, com alegações como ‘crianças criadas por casais homossexuais são privadas do valor pedagógico e socializador da complementaridade natural dos sexos na família’. Novamente, fomos alvos de ataques e nossas lutas foram minimizadas. No entanto, isso não é o fim! Vamos lutar com toda a nossa força contra essa atrocidade.
Ninguém nos impedirá de amar!”, afirmou.

Já na gravação, ele relatou: “Com tanta coisa no nosso país acontecendo, são desastres naturais, tanta violência, tanto desemprego, fome. E os deputados estão preocupados em debater lei para tentar retroceder os direitos da comunidade LGBTQIA+”, começou.

E seguiu: “Gente, nós só queremos ser felizes! Eu quero pedir alguém em casamento, poder casar, ter o meu papel, no meu coração, na minha vivência, a certeza de que eu tenho direito civil como cidadão de estar convivendo com outra pessoa, amar outra pessoa. Isso está prejudicando em que as outras pessoas? Onde que eu ser casado com outro homem está tirando a tua alegria, a tua felicidade? Por quê?”.

Gil continuou fazendo seus questionamentos: “Por que as pessoas estão debatendo essa pauta? São direitos conquistados! Nós temos direito de sermos felizes! Você não quer se apaixonar? Você que é hétero, não quer se apaixonar, não quer se ajoelhar e pedir a outra pessoa em casamento? Você não quer ter direito de fazer uma festa? Você não quer ter o direito de estar ali no registro civil, no cartório, que você ama, aquela pessoa que está casada com aquela pessoa? Nós também queremos! É isso!”.

Logo depois, ele reafirmou que o casamento homoafetivo diz respeito às pessoas da comunidade: “Eu não tô querendo te obrigar a casar comigo não. Não tô querendo obrigar ninguém a casar com ninguém. Nós queremos os direitos! E os direitos foram alcançados através de muita luta e muita batalha. Então, vamos parar com isso aí, gente. O que o Brasil tá vivendo? O que esse povo tá achando?”.

Ele ainda comentou que os heterossexuais já têm esse direito garantido: “Nós somos quem nós somos, estamos lutando por direito. Coisa que os héteros do nosso país já têm. Eles já tiveram o direito de viver isso, de serem felizes, de alcançarem conquistas sem muito esforço”, declarou, antes de completar:

“Nós, da comunidade, é muita luta, minha gente. É sofrimento. Jovens que, infelizmente, tiram suas próprias vidas porque não se acham dignos por conta da sua sexualidade, porque não conseguem se assumir, não conseguem viver. Porque é muita pressão, é muito preconceito, ainda é muita lapada. E quando a gente tá conseguindo conquistar algumas coisas, o povo vem e pisa de novo, gente. Então, assim, é um absurdo isso. O nosso país não merece isso”, lamentou.

E finalizou: “Nós estamos passando por um momento, gente, em que era pra estar todo mundo focado em algo maior. Aí, fica debatendo projeto pra tirar direitos que já foram conquistados. Isso é um absurdo! E no que isso mexe na sua vida? Ai, gente, me desculpa, não dá! Não dá pra debater isso. Acho que nosso país é grande o suficiente para ficarmos preocupados com coisas maiores, não em tirar direitos conquistados de uma minoria, que luta por respeito a vida inteira”.

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metropoles.comFábia Oliveira

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