Vídeo: clientes de bar presenciam ataque homofóbico de ex-BBB
Pessoas que estavam no Rivieira Bar, em São Paulo, chamaram atenção de Mayla Araújo, após ela se referir a um barman como “viadinho”. Veja!
atualizado
Compartilhar notícia
Depois da coluna divulgar com exclusividade o vídeo do momento em que Mayla Araújo chama o barman de “viadinho” e contar que Ruggero Tironi Filho abriu um Boletim de Ocorrência contra a ex-BBB alegando homofobia, esta colunista mostra um vídeo exclusivo onde clientes do Riviera Bar defendem o rapaz.
Nas imagens, obtidas com exclusividade pela coluna, um homem briga com a irmã de Emilly Araújo, que também estava no local. Ele chama atenção dela pelo modo que fala com o profissional e em seguida o namorado dela toma a frente e começa a gritar.
Ruggero relatou que após ser vítima de preconceito foi agredido pelo namorado da ex-BBB, Gilberto Alves Rocha Junior, com um soco no rosto. “Ela não quis esperar e foi quando ela começou a dar show e me xingou de ‘viadinho de merda’”, explicou.
Uma fonte da coluna, que estava na casa no dia do ocorrido, 22 de novembro, relatou que Tironi foi xingado sim de “viadinho” e que o companheiro ex-participante do Big Brother até se meteu na conversa. “Ela veio pra cima dos meus amigos, mas não chegou a bater”, frisou.
“O barman foi para o hospital e depois para a delegacia. Ela partiu pra cima depois que eles a chamaram de homofóbica e subcelebridade amostrada. Dá pra ver ela chamando “viadinho” e dizendo que não quer falar com “esse viado”. Eu tava lá!”, contou nossa fonte exclusiva.
Ex-BBB se pronuncia
A acusação de homofobia contra Mayla Araújo, irmã de Emily Araújo, campeã do BBB17, ainda está rendendo. Um barman afirmou que, no último dia 22, foi ofendido pela moça e agredido pelo companheiro dela enquanto trabalhava em um bar. Nos stories do Instagram, na madrugada desta quinta-feira (30/11), a ex-BBB resolveu se pronunciar sobre o caso.
“Meus amores, pensei e achei melhor vir, por meio desta mensagem, falar com vocês, pois não quero gastar energias com nenhum tipo de difamação e fofoca”, começou ela na publicação.
Em seguida, ela deu sua versão dos fatos: “Eu fui tratada com desdém e grosseria no estabelecimento em que estava e reagi mal a isso porque estava alcoolizada. Jamais falaria dessa forma com qualquer pessoa sóbria, mas não humilhei nem ofendi ninguém”.
E encerrou: “Deixo claro que não compactuo com nenhum tipo de violência ou preconceito, inclusive repudio isso. Dito isso, espero que parem de compartilhar coisas sensacionalistas e fora de contexto. Obrigada”.
Entenda o caso
Mayla Araújo, que participou do Big Brother Brasil 17 ao lado da irmã gêmea e vencedora da edição, Emily Araújo, foi expulsa de um bar e chamada de homofóbica após uma confusão. Nas imagens, publicadas pelo colunista Gabriel Perline, do IG Gente, é possível ver que a ex-BBB reclama por uma taça de bebida e, em outro momento, deixa o local sob vaias e xingamentos.
“Meu amor, eu dei a taça para ela e ela falou que deu para ti, gato… Cadê minha taça?”, diz a mulher. Passado um tempo, ela volta a gritar com o funcionário no balcão: “Gato, cadê a porra da minha taça? Cadê a porra dessa taça? Ah, está contigo”, esbraveja Mayla.
É notável que algumas pessoas parecem incomodadas com o barulho e um homem até tenta conversar com ela. Em outro vídeo, a ex-BBB aparece saindo do bar e sendo vaiada por algumas pessoas.
“Olha a ex-BBB homofóbica indo embora. Vai, vaza!”, gritou um rapaz. Outro ainda a chama de ridícula. Ela ainda debochou da situação e mandou um beijo para as pessoas que estavam no bar. Confira o vídeo aqui.
Após ser questionado pela Quem sobre o vídeo, o advogado da jovem, Raphael Blaselbauer, alegou que Mayla foi “verbalmente agredida” por um funcionário, que o vídeo foi tirado de contexto e que ela foi filmada sem a sua autorização.
“Distorções, factoides e ilações não podem e não devem ser utilizados com o fim único de prejudicar a imagem de terceiro”, disse ele. Em outro momento, ele explica que a ex-BBB apoia diversas causas. “Ao contrário, sempre pautou sua vida pública e particular de forma ética e proba, apoiando as mais diversas causas e minorias”, encerrou.