Veja o momento em que Igor Kannário é agredido por foliões em Sergipe
Segundo a prefeitura, o cantor, conhecido como Príncipe do Gueto, atrasou o show em 3 horas, terminou na metade e gerou revolta no público
atualizado
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Um show de Igor Kannário em Barra dos Coqueiros, no Sergipe, terminou com o cantor agredido por foliões, na terça-feira de Carnaval (13/2). Acontece que o público ficou revoltado após o artista atrasar 3 horas para iniciar sua apresentação e ainda encerrar o show na metade.
O vídeo do momento em que Kannário é atacado por várias pessoas viralizou nas redes sociais, nesta quarta-feira (14/2), e os internautas estão se divertindo com a situação.
“Bem feito, ele acha que é igual aqui em Salvador, que geral passa pano pra ele”, disparou um. “Eita poha, mermão kkkkkkkkkkkkkkk”, divertiu-se outro. “O telefone na zureia (sic), véi kkkkkkkk”, zoou um terceiro. “Cante de galo em Salvador, aqui não kkkkkkkk”, aconselhou mais um.
Testemunhas desse e de outros atrasos de Igor Kannário também se manifestaram no Twitter: “Fiquei das 16h às 19h esperando. Durante todo percurso ele praticamente não cantou, apenas os backing e a percussão que ficavam fazendo algo. Até no trio ele sentou pros backing cantar”, pontuou uma. “Parece que a rotina dele é atrasar show kkkk. Meses atrás, fui a um show dele em Japoatã e foi a mesma coisa… Quase 4h de atraso”, contou outro.
Através de uma nota oficial, a prefeitura de Barra dos Coqueiros informou que o cantor subiu ao palco com três horas de atraso e encerrou o show na metade, o que despertou a ira do público.
“O contrato definia também a duração mínima do show em 180 minutos (3 horas). Lamentavelmente, a banda encerrou o show uma hora e meia antes do previsto, o que fere o estipulado contratualmente. Além disso, o show, previsto para as 16 horas, foi iniciado com mais de três horas de atraso, devido a questões do cantor”, afirmou o comunicado.
O texto ainda explica que a equipe jurídica analisará “as quebras contratuais que ocorreram e bloqueará o pagamento remanescente de 50% do cachê, além de cobrar por outros danos causados”. A prefeitura contou também que aplicará sanções a todas as bandas que descumpriram o contrato, em relação ao horário.
Sobre as agressões ao cantor, o governo municipal explicou que ofereceu seguranças ao cantor e que ele optou por não seguir o plano de segurança montado pela prefeitura.
“Ele também não saiu pela porta principal, onde estavam diversos agentes de segurança contratados pela Secretaria de Turismo; foi por uma outra porta, onde a população estava. Fez totalmente o contrário do que foi recomendado para sua própria segurança. A Guarda Municipal chegou logo e ele e sua equipe foram escoltados por segurança até a saída da cidade”, completou.