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“Uma grávida muito tesuda”, revela Giselle Itiê sobre prazer feminino

A atriz abriu o jogo o sobre sexualidade e contou um episódio que viveu quando estava à espera do primeiro filho, Pedro Luna, de quatro anos

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1 de 1 giselleitie - Foto: Reprodução

Giselle Itié causou um burburinho na web ao abrir o jogo sobre prazer feminino durante a gravidez. A atriz relembrou uma história de quando estava à espera de Pedro Luna, de quatro anos. O menino é fruto do relacionamento com Guilherme Winter.

“Veio de um flashback, vamos voltar, né? Vamos tentar fazer acontecer. E a gente tentou, mas ele sentiu muito nojo do meu corpo. Ele falou isso, que sentia nojo de algum cheiro que exalava”, disse.

Giselle explicou que tentou retomar a relação com o ator, mas não deu certo: “Ele, realmente, não chegou perto de mim. Só que teve um outro [homem] que chegou perto. E foi aí, grávida, que tive meu primeiro squirt [ejaculação feminina]”.

A atriz confessou que sentia muito desejo enquanto estava à espera do filho. “Fui uma grávida, acredito que como todas nós, muito tesuda. Tem pais que têm medo que vai estourar a bolsa. Gente, só se o cara tiver um pau com mais que 25 centímetros e um bisturi na ponta”, ironizou.

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Giselle e Guilherme Winter
Giselle e Pedro, seu filho
Samara Felippo, Carolinie Figueiredo e Giselle Itiê posam juntas nos bastidores do programa Exaustas
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Samara Felippo, Carolinie Figueiredo e Giselle Itiê posam juntas nos bastidores do programa Exaustas

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Giselle Itié

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Por fim, Giselle Itié deixou um recado aos homens. “Ela querendo, por favor, faça o serviço. Eu realmente me sinto muito culpada de não transar. Eu queria transar mais”, concluiu.

Estupro e quase morte

Giselle Itié abriu o coração e revelou, entre lágrimas, que tentou tirar a própria vida após estupro. “Sempre fui uma criança que não cabia na caixinha do padrão de beleza posta pela sociedade. Era desengonçada, usava aparelho, não era vista como uma criança bonita. Não mesmo. Só que quando comecei a entrar na adolescência, meu corpo se transformou, e muito. Minha vida se transformou”, detalhou.

Ainda chorando, Giselle continuou: “A forma como meninos e homens me olhavam e me tratavam era nojento. Foi nesse momento que eu comecei a entender que meu corpo não era mais meu, era um espaço público invadido por olhares, toques, mãozadas e por aí vai. Sinceramente, eu não consigo falar detalhadamente de cada situação, porque a sensação do meu corpo ser nojento vem”.

Itié destacou que teve medo de ser abusada novamente e que a possibilidade acabava afetando seu sono:

“Desde menina, eu comecei a ter um pesadelo recorrente, que foi até os meus 18 anos, eu no meio de uma floresta à noite e sempre fugindo de um homem, de dois, de três. Homens que eu conhecia, da família. Muitas vezes, eu não dormia porque tinha medo de ser pega no meu sonho”, pontuou.

A artista prosseguiu: “Até que, para ajudar, meu primeiro namorado se suicidou. Foi aí que eu comecei a questionar o meu lugar na vida. Quanto mais eu me tornava mulher, mais eu objetificada eu me tornava, o vácuo foi crescendo e eu comecei a me machucar de verdade, a me cortar [e por aí vai]. Até que eu tentei tirar minha vida”.

Giselle Itié ainda chocou ao declarar que se sentia culpada e com nojo do seu corpo. “Com 17 anos de idade, eu perdi minha virgindade em um estupro. Foi nesse momento que eu me perdi de vez e compreendi o quanto eu era oca. Eu só fazia me castigar como se eu fosse culpada. E foi no silêncio que meu corpo gritava e pedia socorro. Passei a ter uma depressão profunda, bulimia, anorexia nervosa, eu me cortava e tudo o que eu queria era desaparecer de vez”, encerrou.

 

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metropoles.comFábia Oliveira

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