Tony Salles se prepara para sair do Parangolé
O contrato do vocalista com a banda termina no ano que vem, mas pode ser que ele deixe o grupo antes, diz colunista Kadu Brandão
atualizado
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Após 10 anos, Tony Salles está prestes a sair do Parangolé e seguir carreira solo. Segundo o colunista Kadu Brandão, o contrato do vocalista da banda termina no ano que vem e os empresários já estão pensando na transição para o novo contratado ao longo desse ano.
Mas pode ser que o marido de Scheila Carvalho deixe a função antes. Isso porque, ainda de acordo com o jornalista, o cantor já está com seus planos solos à toda.
Tony Salles ensaia um novo hit para o Carnaval deste ano, Perna Bamba, em parceria com Leo Santana. Vale lembrar que o “GG da Bahia”, como Leo é conhecido, ficou no Parangolé até 2014, quando Salles assumiu. Outros sucessos da banda na voz do vocalista foram Abaixa que é tiro (música do Carnaval 2019) e Não que eu vá.
Em 10 anos à frente do grupo, Tony Salles gravou 14 álbuns e diversos singles, se tornando o vocalista que mais tempo se manteve no grupo.
Tragédia na família de Tony Salles
Tony Salles, vocalista do Parangolé e marido da eterna morena do É o Tchan, Scheila Carvalho, perdeu um membro de sua família, em maio do ano passado, durante ação policial em Salvador.
Segundo o site BNews, Antônio Carlos de Oliveira Santos, mais conhecido como Coquinho ou Coquito, foi morto durante a Operação Licuri, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A página descobriu que o suspeito é irmão do cantor por parte de pai, mas pessoas próximas ao artista afirmaram que os dois não tinham relação familiar e muito menos contato.
Ainda de acordo com a página, Coquito é apontado pela Polícia Civil da Bahia como o gerente do tráfico no bairro do Rio Sena e responsável pela gestão das armas usadas em ataques contra grupos rivais. Na ação, outros dois homens também morreram. Coquito era o principal alvo dessa diligência da corporação.
Na Operação Licuri, os agentes cumpriram 30 mandados de busca e apreensão nos bairros Alto da Terezinha, Curuzu, Ilha Amarela, Itapuã, Plataforma, Praia Grande, Sete de Abril, Sussuarana e Uruguai, em Salvador; no município de Simões Filho e na cidade de São Paulo.
Ao site BNews a diretora do DHPP, delegada Andréa Ribeiro, explicou que, “durante a apuração, descobrimos que o grupo estaria comprando armamentos na fronteira do Brasil com o Paraguai. Os alvos alcançados são de altíssima periculosidade e ajudarão o DHPP a desencadear novas investigações sobre o grupo”.