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Tiago Leifert faz apelo sobre câncer nos olhos: “Espalhar informação”

O apresentador é pai de Lua, de 2 anos, que foi diagnosticada com retinoblastoma e, desde então, faz campanhas de conscientização da doença

atualizado

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Tiago Leifert com sua esposa, Daiana Garbin e a filha, Lua
1 de 1 Tiago Leifert com sua esposa, Daiana Garbin e a filha, Lua - Foto: Reprodução

Em um vídeo que circula pelas redes sociais, Tiago Leifert faz um apelo sobre a prevenção e diagnóstico precoce de câncer nos olhos. O apresentador é pai de Lua, de 2 anos, que foi diagnosticada com retinoblastoma e, desde então, faz campanhas de conscientização da doença. “A gente quer que vocês nos ajudem a espalhar informação”, pediu.

“Ela está bem. Tem uma infância normal, dentro do possível. Ela está na escola agora. Ela é terrível, é uma criança de dois anos daquelas clássicas mesmo, que derruba tudo, quebra tudo, gosta de pular, gosta de aprontar, mas a gente tem que interromper a infância dela várias vezes para ir ao GRAACC para olhar como as coisas estão”, disse entrevista a Jovem Pan, se referindo ao centro especializado em oncologia pediátrica, que fica em São Paulo.

A doença da menina, fruto da relação com Daian Garbin, foi descoberta em outubro de 2021, no grau e estado máximo. Por conta disso, Leifert decidiu deixar a TV Globo para cuidar integralmente da filha. “Ela está tratando ainda. A gente não considera em fase de controle, tecnicamente. Com criança é diferente. A gente segue muito em cima”, explicou.

Por isso a ideia de compartilhar mais informações sobre o retinoblastoma e chamar atenção de outros pais para o problema. Daiana também é engajada na causa por amor à criança. “Descobrimos o câncer da Lua bem avançado e o nosso sonho é que nenhuma outra família passe por isso”, pontuou durante conversa com a revista Crescer.

Nas imagens que viralizaram nas redes sociais, Tiago faz um alerta para a campanha que será realizada neste sábado (16/9), em nove shoppings espalhados pelo Brasil: “Vai lá, conversa com os médicos voluntários. Entenda o que é o retino [blastoma] diretinho. É rapidinho! E faz a informação, os sinais dos sintomas chegar muito longe”.

No perfil do Instagram, Tiago Leifert alerta e mostra como identificar os sinais do tumor: “Fiquem de olho nos olhinhos das crianças! Atenção aos sinais e sintomas como reflexo branco (olho de gato), estrabismo e movimentos irregulares nos olhos. Levem ao médico assim que notarem qualquer alteração suspeita. O diagnóstico precoce pode salvar a visão e a vida nos nossos filhos”.

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O apresentador Tiago Leifert e a filha Lua, que teve o retinoblastoma identificado em uma fotografia
Talentoso, rapidamente conquistou espaço na TV. Em 2009, se tornou editor-chefe e apresentador do Globo Esporte São Paulo. Anos depois, o bom humor, profissionalismo e carisma de Leifert renderam a ele diversos prêmios jornalísticos e um programa para chamar de seu: o Central da Copa, onde os jogos da Copa do Mundo na África do sul eram comentados por Tiago e convidados
A pequena está com um tipo raro de câncer nos olhos
Lua tem apenas dois anos
Tiago Leifert, Daiana Garbin e Lua
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Daiana Garbin, Tiago Leifert e Lua

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O apresentador Tiago Leifert e a filha Lua, que teve o retinoblastoma identificado em uma fotografia

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Talentoso, rapidamente conquistou espaço na TV. Em 2009, se tornou editor-chefe e apresentador do Globo Esporte São Paulo. Anos depois, o bom humor, profissionalismo e carisma de Leifert renderam a ele diversos prêmios jornalísticos e um programa para chamar de seu: o Central da Copa, onde os jogos da Copa do Mundo na África do sul eram comentados por Tiago e convidados

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A pequena está com um tipo raro de câncer nos olhos

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Lua tem apenas dois anos

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Tiago Leifert, Daiana Garbin e Lua

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“Vocês também vão ver o material da campanha em hospitais, prédios residenciais e comerciais, cinemas, estações de trens e metrô e aqui nas redes! Em breve a gente conta mais detalhes. Vamos precisar MUITO de vocês para uma grande mobilização sábado dia 16 [de setembro]”, escreveu em uma publicação no Instagram.

Retinoblastoma

O retinoblastoma é um tipo de câncer de olho, que acomete principalmente crianças de 2 a 5 anos de idade. O retinoblastoma é um tumor maligno que se desenvolve na retina do portador e resulta na leucocoria, reflexo branco no olho. A leucocoria é resultado do crescimento do tumor, que descola a retina e cria esse reflexo. As informações são da Rede D’Or.

Existem dois tipos de retinoblastoma, o esporádico, que surge da mesma forma que outros tipos de câncer, numa mutação em alguma célula, e geralmente aparece em apenas um olho do portador; e o hereditário, que surge devido a uma mutação genética transmitida hereditariamente e pode aparecer em ambos os olhos.

O retinoblastoma é o primeiro câncer da história que pode ser considerado como uma doença genética. O portador herda uma mutação no gene Rb1 que resulta no aparecimento do retinoblastoma. Crianças que tiveram retinoblastoma tem 50% de chance de passar a condição para seus descendentes. No entanto, este tipo de câncer pode aparecer como qualquer outro.

Os primeiros sintomas que costumam aparecer são: fotofobia, estrabismo, heterocromia, sangramento em alguma parte do olho e vermelhidão. No entanto, o principal sintoma do retinoblastoma é a leucocoria, que é quando aparece um reflexo branco na pupila. Este sintoma, normalmente, pode ser identificado ao apontar uma luz branca sob os olhos do portador ou pode ser visto após uma foto com flash.

Em fases mais avançadas, em que o tumor já está mais desenvolvido, a criança pode apresentar os seguintes sintomas: dores de cabeça, dores nos olhos, globo ocular maior do que o normal, resultando no seu deslocamento para fora do olho e perda de visão total ou parcial.

O retinoblastoma tem cura em 90% dos casos e o principal objetivo do tratamento é eliminar o tumor, salvando a vida da criança, preservando a visão e o olho, além de prevenir a volta do câncer. Os tratamentos possíveis são: a laserterapia, para os tumores menores; crioterapia, que é o congelamento e destruição do tumor; quimioterapia, para reduzir o tamanho do tumor e prevenir sua multiplicação; radioterapia, para ajudar a reduzi-lo; e em casos em que nenhuma dessas opções funcionam como forma de tratamento, é recomendada a retirada do globo ocular via procedimento cirúrgico.

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