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Testemunha diz que animais de Djidja eram drogados e usados em rituais

Em vídeo, uma pessoa relatou que os familiares da ex-sinhazinha do Boi Garantido, que morreu nessa terça (28/5), maltratavam os animais

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Djidja, ex-sinhazinha do Boi Garantido, com a cobras de estimação
1 de 1 Djidja, ex-sinhazinha do Boi Garantido, com a cobras de estimação - Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (31/5), a deputada estadual do Amazonas, Joana Darc, usou as redes sociais para fazer um manifesto contra os maus tratos aos animais de estimação de Djidja Cardoso, que morreu na última terça-feira (28/5). Segundo ela e uma testemunha do caso, os familiares da ex-sinhazinha do Boi Garantido drogavam as cobras e os outros bichos, para usá-los em rituais espirituais.

Num vídeo, publicado por Joana, uma testemunha contou que Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, mãe e irmão da moça, usaram cetamina, conhecida como ketamina, em Tod, Belle e Hulk, três cachorros. O macho chegou a precisar ser reanimado em uma das vezes, quase indo a óbito. No entanto, foi salvo.

Em outra ocasião, a pessoa relatou ter visto Cleusimar estrangular duas cobras, que eram de Djidja e ajudado a salvá-las. As serpentes teriam até defecado durante a violência, quase perdendo a vida. “Tudo ela [Cleusimar] queria curar. Ela disse que estava fazendo um ritual. Tudo ela queria curar, queria curar todo mundo”, ressaltou.

A deputada Joana Darc aproveitou para fazer um alerta: “Sobre a Ketamina, se você souber de alguém vendendo de forma ilegal, denuncie. Precisamos combater isso tudo de alguma forma. Não usem ketamina, reflitam sobre a vida de vocês! Os efeitos são terríveis”.

Na medicina, a cetamina é amplamente utilizada como analgésico e anestésico, por criar estado de transe, proporcionando alívio de dor, sedação e perda de memória. Porém, algumas pessoas usam de forma recreativa, por conta de seus efeitos alucinógenos. No Brasil, a venda de cetamina é restrita a clínicas veterinárias, liberada apenas para uso em animais.

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A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) recebeu as denúncias e segue investigando. A parlamentar, que é médica veterinária e preside a Comissão de Proteção aos Animais, na Assembleia Legislativa da região, resgatou os animais na casa da família de Djidja.

“No meio de uma tragédia como essa, os animais precisam de amparo e estamos aqui por eles! São gatos, cachorros e até cobras envolvidos em todo esse caos. Eu nem consigo emitir opinião, espero que a polícia esclareça tudo”, concluiu.

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