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Suspeito de assassinar Jeff Machado tem prisão temporária prorrogada

O advogado da família do ator informou, com exclusividade para a coluna, que ele chegou a procurar testemunhas, para conturbá-las

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Jeff Machado - Bruno Rodrigues
1 de 1 Jeff Machado - Bruno Rodrigues - Foto: Reprodução

Bruno Rodrigues, principal suspeito de assassinar Jeff Machado, teve a prisão temporária prorrogada. A decisão aconteceu após o produtor procurar por testemunhas, durante as investigações, com o objetivo de conturbá-las. Segundo o advogado da família do ator, Jairo Magalhães, a autoridade policial ainda não concluiu o inquérito e irá ouvir mais uma testemunha.

“Além da necessidade dela [prisão], ele é o principal suspeito desse crime bárbaro, que culminou na morte de Jeff Machado. Antes de ele ser preso, entrou em contato com testemunhas, e, por essa razão, a prisão foi mantida pelo Tribunal de Justiça do Rio, por mais 30 dias, após o pedido do Ministério Público”, explicou Jairo.

E completou falando sobre a expectativa da família do artista com relação à Justiça: “A decisão já era esperada, tamanha necessidade dessa prisão. Aguardamos o término das investigações, com a oitiva dessa testemunha, e que seja encaminhado o relatório final, com a individualização dos crimes de todas as pessoas responsáveis pelos crimes”.

O suspeito foi preso por equipes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Vidigal, no dia 15 de junho. Segundo a corporação, Bruno foi localizado em um hostel na Rua Dr. Olinto de Magalhães, na comunidade de São Conrado, com base em informações da inteligência. Ele não apresentou resistência à prisão.

Relembre o caso

O corpo de Jeff Machado foi encontrado em 22 de maio, dentro de um baú, enterrado e concretado a dois metros de profundidade em quintal de uma casa na zona oeste do Rio.

A família da vítima, natural de Santa Catarina, registrou o desaparecimento do ator em 4 de fevereiro, mas a Polícia Civil acredita que Jeff tenha sido morto ainda no fim de janeiro.

Bruno era considerado foragido da Justiça desde 1º de junho, quando teve a prisão decretada. O outro suspeito do crime, Jeander Vinícius da Silva Braga, foi detido em 2 de junho, no bairro de Santíssimo, zona norte do Rio.

No início deste mês, o Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a prisão temporária de Bruno e Jeander pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

De acordo com o promotor de Justiça Sauvei Lai, da 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, Bruno planejou o assassinato do ator, com ajuda de Jeander, garoto de programa que, supostamente, tinha relações próximas com a vítima.

Os dois confessaram, em depoimento à polícia, terem ocultado o corpo. No entanto, atribuem o assassinato do artista a um terceiro homem, a quem chamam de Marcelo. A versão foi considerada fantasiosa e descartada pela polícia.

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