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Socialite era deixada com fome e sede por ex-motorista, diz relatório

O caso da veterana, que mora no famoso edifício Chopin, no Rio, veio à tona em abril desse ano numa reportagem do Fantástico, na TV Globo

atualizado

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A  Polícia Civil divulgou um relatório sobre o caso da socialite Regina Gonçalves, de 89 anos, que acusa o ex-motorista José Marcos Chaves de violência doméstica e patrimonial. Segundo documento, a veterana era deixada com fome e sede, além de dormir numa poltrona. O caso veio à tona em abril desse ano, numa reportagem do Fantástico, da TV Globo.

No relatório, a polícia alega que existem fortes indícios de Chaves teria cometido outros crimes como associação criminosa e lavagem de dinheiro por suspeita de apropriação de bens móveis e dinheiro.

Como, por exemplo, ter alugado uma casa em São Conrado e a tentado vender um piano que pertencia à Regina. Na época, a polícia determinou busca e apreensão para recuperar o objeto. No entanto, esses fatos estão sendo apurados num inquérito paralelo.

Ainda há indícios de que o profissional tenha se contradito durante os depoimentos prestados. Ele foi ouvido pela primeira vez em 2016, afirmando apenas ser um funcionário de Regina, sendo a pessoa que a ajudava nas tarefas da casa.

Já este ano, José Marcos afirmou que tinha um envolvimento amoroso com a senhora desde 2012, com conjunção carnal, mas que mantinham o relacionamento de forma discreta a pedido dela.

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A socialite conseguiu uma medida protetiva contra o ex-companheiro
Socialite carioca Regina Lemos Gonçalves
A socialite rodeada dos amigos no apartamento fixado no Edifício Chopin
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Regina Lemos Gonçalves

Reprodução/TV Globo
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A socialite conseguiu uma medida protetiva contra o ex-companheiro

Reprodução
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Socialite carioca Regina Lemos Gonçalves

Foto cedida ao Metrópoles
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A socialite rodeada dos amigos no apartamento fixado no Edifício Chopin

@joaochamarelli/Reprodução/Instagram

O ex-motorista foi indiciado por violência psicológica contra a mulher e segue sendo suspeito de expor a idosa a perigo à integridade física e psíquica, além de não cumprir ordem judicial.

O delegado Angelo Lages pediu à Justiça que José Marcos Ribeiro fique proibido de se aproximar de Regina Gonçalves. Com relação a curatela da idosa que José Marcos possui, condição em que uma pessoa faz a gestão da vida civil de outra, os agentes pediram que seja destituída.

Cárcere privado

Regina Gonçalves foi avaliada por uma médica, após conseguir fugir do edifício Chopin, onde vivia com Chaves. Em depoimento, Monique Esteves Cardoso detalhou a condição física em que ela se encontrava, atestando que a socialite estava sendo mantida em condições precárias.

Na ocasião, a especialista atestou que Regina estava fisicamente debilitada e apresentava dificuldade de locomoção e pernas inchadas, devido a dormir em uma poltrona.

Regina Gonçalves disse para a polícia que tinha medo de José Marcos e se sentia coagida por ele, temendo por sua própria, depois de ver o ex-motorista empurrando sua irmã no chão, que morreu logo depois. O episódio teria acontecido em 2016.

Gonçalves chegou a contar para amigos, que também prestaram depoimentos, que acreditava que José Marcos estava envolvido na morte da irmã.

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