Simony lista provas contra companhia aérea após acusação de agressão
A briga envolvendo a cantora e a Delta Air Lines ganhou novidades importantes; a coluna revela, com exclusividade, os detalhes da ação
atualizado
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A briga envolvendo Simony e a companhia aérea Delta Air Lines ganhou, há poucas semanas, novidades importantes. O caso movido pela cantora ganhou notoriedade após uma acusação inesperada feita pela própria ré. A coluna Fábia Oliveira conta, com exclusividade, detalhes dessa turbulenta história.
A ex-integrante da turma do Balão Mágico acionou a empresa legalmente pedindo cerca de R$ 55 mil de indenização. A cantora afirma ter sido impedida de realizar a viagem de retorno de Orlando para o Brasil. O impedimento de uso de uma bagagem de mão foi o estopim para a história, que terminou com a necessidade de adquirir novos tíquetes para retornar ao solo brasileiro.
De outro lado, a companhia aérea afirma que a cantora distorceu gravemente os fatos. Na defesa consta o relato de que Simony teria sido agressiva após ser informada que estava com excesso de bagagens de mão. A sobrecarga seria a razão pela qual uma de suas malas não poderia ser utilizada durante o voo. A Delta Air Lines disse, ainda, que a artista teria ofendido e agredido fisicamente uma funcionária.
Agora, o caso parece estar caminhando para uma fase decisiva: a de apresentação de provas. Após solicitado pela Justiça, Simony apresentou as provas que pretende produzir. A cantora deseja apresentar documentos que comprovam que ela precisou adquirir novas passagens para retornar ao Brasil, o que encontra ligação com uma das indenizações que solicitou.
Além da prova documental, ela indica uma testemunha que garante ser crucial para sua acusação. A mulher teria testemunhado todos os fatos narrados pela cantora, disposta a afirmar que presenciou sua frustração e o tratamento equivocado dado a ela pela ré do processo.
Apesar da briga ferrenha, no dia 30 de setembro, Simony afirmou que está, sim, disposta a celebrar um acordo amigável no caso.
A Delta Air Lines, de outro modo, afirmou no último dia 01º que precisa de mais tempo para indicar suas provas. A gigante aérea alega estar tentando diálogo com o Aeroporto de Orlando, cenário de todo o escarcéu. A empresa pediu 30 dias a mais para apresentar sua documentação suplementar.
Relembre o caso
A coluna Fábia Oliveira teve acesso exclusivo ao processo movido por Simony, em abril deste ano, onde ela pede indenização de R$ 55.388 mil, sendo R$ 16.388 referentes a danos materiais e R$ 13 mil em danos morais para cada autor, alegando ter sido impedida de retornar ao Brasil com a família pela Delta Air Lines.
Na ocasião, Simony, que estava acompanhada dos quatro filhos, teria sido impedida de viajar com a mala que estavam seus medicamentos contra o câncer. A artista teve um tumor no intestino e, por conta disso, precisa ter acesso rápido aos remédios.
Segundo a companhia, a ex-Balão Mágico teria se recusado a despachar a bagagem, agredindo verbal e fisicamente a colaboradora. A polícia chegou a ser chamada para acalmar a situação.
A advogada Jamila Gomes garante que a versão de Simony pode ser ilustrada com as imagens das câmeras de segurança do aeroporto e que ela e a família seguiram as normas de embarque. Sobre os remédios, a Delta Air Lines não deu nenhuma explicação plausível, fazendo com que o grupo perdesse o voo, permanecendo nos Estados Unidos.
A volta ao Brasil só aconteceu depois de Simony comprar novas passagens para ele e Ryan Eduardo, Aysha de Fátima, Pyetra e Anthony, como conta na ação noticiada por esta colunista que vos escreve.