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“Sexualizando crianças”, diz André Valadão sobre Dia do Orgulho LGBTQIA+

O pastor da Igreja Batista da Lagoinha tem causado declarações polêmicas, recriminando a data comemorada pela comunidade gay

atualizado

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André Valadão
1 de 1 André Valadão - Foto: Divulgação

André Valadão continua causando polêmica. O pastor da Igreja Batista da Lagoinha em Orlando, nos Estados Unidos, usou suas redes sociais nesta quarta-feira (7/6), para responder uma caixinha de perguntas onde recriminava a homossexualidade. Segundo ele, não é só ter opinião, mas falar o que está na Bíblia.

“Eu não prego ódio. Quando eu falo, falo pra minha igreja, falo pra crente, o que está na Bíblia. Você lê a Bíblia, acredita na palavra de Deus? Na palavra que Jesus ensina, a homossexualidade é pecado. O que você faz com aquilo que é pecado? Você deve crucificar o seu desejo, renunciar”, respondeu ao ser questionado sobre motivar ódio aos gays.

Um outro seguidor, perguntou se ele entendia que poderia estar instigando o aumento da violência física com os LGBTQIA+, por conta da falas preconceituosas, mesmo usando a Bíblia como referência.

E Valadão respondeu: “Não. Eu tenho liberdade para falar isso e não aceitar um movimento desse (Dia do Orgulho Gay) sexualizando crianças, levando crianças a questionarem se são meninos ou meninas, a tocarem os órgãos genitais um dos outros, a provocarem a vida sexual precipitada, quando isso deve ser vivido no casamento. E é o que é ensinado na Bíblia, na palavra de Deus”.

Seguindo a interação, o líder religioso ainda rebateu, quando foi acusado de estar julgando o próximo, já que diz não ser homofóbico. “Faltou interpretação de texto, é só ler a Bíblia. Leia a Bíblia!”, ressaltou.

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O pastor evangélico líder da Igreja Batista da Lagoinha, André Valadão
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André Valadão é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

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Divulgação/André Valadão

André Valadão ainda compartilhou outras opiniões de pessoas que pensam como ele, abominando o Dia do Orgulho Gay ou Dia do Orgulho LGBT, comemorado em 28 de junho. Ao contrário do que o pastor diz, a data foi criada em homenagem a um dos episódios mais marcantes na luta da comunidade gay pelos seus direitos: a Rebelião de Stonewall Inn, uma revolta contra invasões da polícia de Nova York a bares frequentados por homossexuais, que eram presos e sofriam represálias por parte das autoridades.

Entenda a polêmica:

Na última segunda-feira (5/6), André Valadão deixou a web revoltada ao atacar a comunidade LGBTQIA+, justamente no Mês do Orgulho, em que é comemorado o Dia da Diversidade Sexual, em 28 de junho, no Brasil e em alguns países do mundo. O líder da Lagoinha Orlando Church, nos Estados Unidos, tem disseminado uma pregação com chamada “Deus odeia o orgulho”, alegando que não se pode deixar “normalizar o que para o cristão genuíno é pecado”.

Em uma publicação no seu perfil do Instagram, Valadão afirma que “irá usar a BÍBLIA para meditar sobre a verdade nas escrituras em relação a cultura LGBTQIA+, que influencia a vida do crente em Jesus”, durante todos os domingo de junho. “Vamos meditar na Bíblia que é o firme fundamento para seguir a Jesus e ser SALVO”, completou.

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metropoles.comFábia Oliveira

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