Sérgio Cabral lamenta a morte do pai: “Pra sempre, te amo”
O ex-governador do Rio usou as redes sociais para confirmar o falecimento do jornalista e escritor Sérgio Cabral, aos 87 anos
atualizado
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Neste domingo (14/7), Sérgio Cabral Filho usou as redes sociais para comunicar e lamentar a morte de seu pai, o jornalista e escrito Sérgio Cabral, aos 87 anos. O ex-político estava com a saúde fragilizada, internado há 90 dias numa clínica no Rio de Janeiro. “Pra sempre, pai, eu te amo!”, disse num vídeo publicado nas redes sociais.
“Meu pai acabou de falecer no hospital. Ele resistiu por três meses. Peço que orem por ele, pela alma dele. Por tudo o que ele fez no Rio de Janeiro e no Brasil. Pela música e pelo futebol, pela família linda que ele construiu”, informou.
Cabral continuou: “Ele nos ensinou a ser vascaínos, a amar a música, rejeitar o preconceito e amar o Rio. Divido com vocês essa dor da perda do meu pai. Eu queria dar pra vocês essa notícia tão dura. Compartilhar e dividir com vocês que me acompanham e pedir que orem por ele”.
O ex-governador do Rio encerrou o desabafo se declarando ao genitor. “Sérgio Cabral era um cara assim, não é porque era meu pai não, mas era uma figura que o Rio deve muito a ele. A música, os artistas populares, o esporte, a política. Enfim, uma figura múltipla do Rio. Pra sempre, pai, eu te amo!”, encerrou.
Nos comentários da postagem, Sérgio Cabral recebeu o apoio dos seguidores. “Meus sentimentos, que Deus conforte o coração de toda família”, falou uma pessoa. “Força! Cabral permanecerá nas memórias do que aqui estão”, afirmou uma segunda. “Conforto nesse momento, cumpriu sua missão”, lembrou outra.
Assista o desabafo de Sérgio Cabral Filho:
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Quem era Sérgio Cabral
Conhecido como Cabral Pai, o pai de Sérgio Cabral Filho ingressou no jornalismo aos 20 anos de idade no extinto Diário da Noite. Lá, atuou como repórter, redator, cronista, editor e comentarista de esportes e de música. Também fez parte da equipe de O Pasquim, jornal que fazia oposição à ditadura militar, chegando a ser preso por colaborar com o veículo.
Na política, foi Secretário Municipal de Esportes e Lazer, na década de 80, e eleito vereador do Rio por três vezes consecutivas, entre 1983 e 1993. No Tribunal de Contas do Município, exerceu o cargo de conselheiro, entre 1993 e 2007, quando se aposentou.
O comunicador ainda realizou alguns trabalhos como compositor. Entre as letras de mais sucesso, Os Meninos da Mangueira, escrita em parceria com Rildo Hora.