Sem filhos, herança de Agnaldo Rayol pode ser partilhada com o irmão
O cantor, que morreu aos 86 anos na última segunda-feira (4/11), era casado há mais de 50 anos com Maria Gomes. Entenda o caso!
atualizado
Compartilhar notícia
Sem filho, a herança de Agnaldo Rayol pode ser partilhada com o único irmão vivo, Ronaldo Rayol. A esposa do cantor, que morreu aos 86 anos na última segunda-feira (4/11), Maria Gomes, também terá direito aos bens.
É que Agnaldo desistiu da paternidade depois de perder um filho, dias depois do nascimento. Na ocasião, ele tinha 18 anos e, desde o trauma, não quis mais aumentar a família. Com Maria, viveu mais de 50 anos, depois de se conhecerem em um programa de auditório da extinta TV Record.
“Meu filho, ainda bebê, não conseguiu sobreviver nos primeiros meses de vida. Nesta época, eu era muito novo, imaturo, e tinha apenas 18 anos. Depois, superei tudo isso”, explicou em uma entrevista.
De acordo com as leis brasileiras, a herança de uma pessoa sem filhos deverá ser destinada para seu cônjuge – nesse caso a mulher do músico, que receberá 50% – e outros parentes como pais, irmãos, avós e bisavós, ficam com a outra parte.
Cuidados com a esposa
Nos últimos anos, Agnaldo Rayol se dedicou os cuidados à Maria Gomes, que foi diagnosticada em estágio avançado de Alzheimer. Ela já não reconhecia mais as pessoas, uma das limitações do transtorno degenerativo.
Rayol compartilhava nas redes sociais a rotina ao lado da mulher, chamada carinhosamente de “minha Maria”.
A morte
Agnaldo Rayol morreu aos 86 anos, na última segunda-feira (5/11). O artista estava internado no Hospital São Paolo, em Santana, São Paulo, após levar um tombo no banheiro de casa.
Agnaldo era cantor e ator, e iniciou sua carreira na música aos 5 anos, ao participar de um programa de Renato Murce na Rádio Nacional.
Na atuação, ele começou aos 12 anos ao estrear no elenco do filme Também Somos Irmãos. Em toda a trajetória, ele fez parte do elenco de 14 filmes e lançou 56 discos.
Seu o último trabalho musical foi lançado em 2011 e se chamava O Amor É Tudo.
