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Sandy se comove com fã de 3 anos morta na queda do avião da VoePass

A cantora usou o Twitter para falar sobre a história de Liz, que foi contada no Fantástico pela mãe da criança, no domingo (11/8)

atualizado

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Sandy posa para as redes sociais durante uma viagem - Metrópoles
1 de 1 Sandy posa para as redes sociais durante uma viagem - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

As histórias dos passageiros e tripulantes da VoePass que morreram na queda de uma avião em Vinhedo, São Paulo, na sexta-feira (9/8), vêm comovendo muitas pessoas pelo país. E uma delas foi Sandy.

A cantora usou o Twitter, no domingo (11/8), para falar sobre a fã de 3 anos que estava entre as vítimas. A mãe de Liz, Adriana, falou sobre a pequena no Fantástico e citou uma das músicas da artista, que era a preferida da menina.

“Muito, muito comovida com a história que apareceu no Fantástico da pequena Liz, que gostava tanto de Areia… 💔 Meu peito se esmaga só de pensar na dor dessa mãe. Que Deus conforte o coração da Adriana e de todos que perderam entes queridos nessa tragédia tão triste”, lamentou Sandy.

Os internautas também comentaram o caso: “Foi lindo demais 😭”, afirmou um. “Estamos devastados, cantora. Que a Liz esteja em um plano cheio de luz, amor e acolhimento. 🥺 Que o tempo dê conforto e muita luz pra Adriana e todas as famílias das vítimas dessa tragédia. 🖤”, desejou outro. “Foi impossível não se emocionar com tudo isso, principalmente vendo a pequena Liz cantando Areia. Tudo muito triste. Que Deus conforte a todos 🙏🏻😔 O Brasil inteiro está de luto com essa tragédia”, declarou um terceiro. “Despedaçado… Areia, meu hino, nunca mais ouvirei sem lembrar dessa princesinha. Toda força do mundo, mamãe. Estamos contigo em oração”, garantiu mais um.

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Adriana Ibba é mãe de Liz, menina que morreu na queda do avião da VoePass
Rafael Fernando dos Santos e a filha Liz Ibba dos Santos
Retirada dos destroços do avião em Vinhedo (SP)
Fiscais da Defesa Civil são vistos na frente de um carro funerário no local de um acidente de avião em Vinhedo, cidade localizada a aproximadamente 100 km de São Paulo
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Post de Sandy no Twitter sobre a fã de 3 anos morta na queda do avião da VoePass

Twitter/Reprodução
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Adriana Ibba é mãe de Liz, menina que morreu na queda do avião da VoePass

Foto: Reprodução
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Rafael Fernando dos Santos e a filha Liz Ibba dos Santos

Reprodução/Arquivo Pessoal
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Retirada dos destroços do avião em Vinhedo (SP)

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Fiscais da Defesa Civil são vistos na frente de um carro funerário no local de um acidente de avião em Vinhedo, cidade localizada a aproximadamente 100 km de São Paulo

Ettore Chiereguini/Anadolu via Getty Images
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Detritos estão no local da queda de um avião no estado brasileiro de São Paulo

Allison Sales/picture alliance via Getty Images
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Frame do avião caindo

Reprodução/ Vídeo
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Destroços do avião que caiu em Vinhedo (SP)

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Avião ainda em chamas

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Avião PSVPB foi fabricado em 2010

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Ninguém sobreviveu

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Avião com 62 pessoas caiu em SP

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Avião caiu dentro de condomínio

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Avião voava de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP)

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Moradores do condomínio onde avião caiu registraram momento da queda

Veja parte da reportagem onde a menina canta

Mãe da cobra investigação

A jornalista Adriana Ibba perdeu a filha, Liz, de 3 anos e meio, no acidente com o avião da VoePass na última sexta-feira (9/8). A aeronave da antiga Passaredo saiu de Cascavel com destino a Guarulhos, mas caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, e deixou 62 mortos.

Em entrevista ao Fantástico, ela cobrou providências sobre o caso: “Eu quero uma investigação, quero uma constatação, quero ter acesso a laudos técnicos, quero saber de fato o que aconteceu, porque não pode uma coisa dessas. Isso é muito inacreditável”, disse.

Adriana explicou que a filha ia para Florianópolis, em Santa Catarina, com o pai, Rafael Fernando dos Santos. A ideia era que a criança passasse o Dia dos Pais com a família paterna.

Ela contou ainda que soube do acidente quando estava chegando ao trabalho, mas não tinha confirmação de que era o voo em que Liz estava. Isso porque dois voos saíram de Cascavel no mesmo horário, um da VoePass e um da Gol. Além disso, pontuou que a passagem foi comprada pela Latam e que não sabia que a antiga Passaredo operaria o trecho.

“Eu mandei uma mensagem, era 13h06, ‘chegaram bem em São Paulo?’ e deu só um risquinho, mas eu pensei ‘ah, tudo bem, ainda estão na aeronave’. A lista com os nomes, eles liberaram acho que era mais de 19h, e aí a gente teve a constatação. Eu senti [que ela estava morta], mãe sente, né?”.

Entre lágrimas, ela lembrou o quanto a filha era “generosa, muito maravilhosa, muito perfeita, muito intensa”. “Ela era maravilhosa, sorridente, alegre, sapeca, vaidosa, no salão que a gente ia, a dona fazia trança, ela ficava maravilhosa. Ela estava em pleno desenvolvimento”, pontuou Adriana.

A mulher ainda contou que a filha foi o maior desafio de sua vida, mas também “o maior amor” e enfatizou sua perda. “Eu perdi minha amiga, minha parceira. (…) Eu perdi a melhor parte de mim, a coisa mais bonita”.

No depoimento, a jornalista também mostrou uma mensagem de voz que recebeu da filha dizendo “Oi, mamãe. A gente está no avião. Beijo”. E também lembrou que uma das músicas preferidas de Liz era Areia, de Sandy.

“Hoje se você for parar para pensar na letra, [ela diz:] ‘Tenho fragmentos de uma vida com você e tantos intervalos só, de longe, mas querendo crer, tudo do seu tempo’”, destacou a mãe da vítima.

Liz conheceu outra criança morta no voo

Adriana Ibba também detalhou que recebeu um vídeo de Rafael no qual a filha do ex-casal brincava na área de embarque. Nas imagens exibidas pelo Fantástico, é possível ver que existia um menino brincando com ela.

A criança é outra vítima do acidente. Joslan Perez tinha 5 anos e viajava acompanhado da mãe e da avó, Josgledys Gonzalez e Maria Parra. A família venezuelana voltava para o país de origem para fazer os documentos da criança e, posteriormente, se mudariam para a Colômbia.

Mães lutam por justiça

A médica oncologista Arianne Albuquerque Estevan Risso também está entre as vítimas do acidente. Residente do Hospital do Câncer de Uopeccan, ela viajava para um congresso.

Em São Paulo, a mãe da profissional, Fátima Albuquerque, garantiu que deseja saber o que provocou o acidente e que vai lutar por justiça. “Tem muitas mães que estão dilaceradas, uma grande parte não teve coragem de vir, uma grande parte não tem condições de se levantar. Eu tive, porque eu não tenho mais nada. Enquanto eu tiver vida, eu vou lutar, porque eu sei que ela estaria lutando se eu tivesse sido morta, porque isso não foi fatalidade”, disse em entrevista ao Fantástico.

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metropoles.comFábia Oliveira

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