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Saiba, em detalhes, o que aconteceu entre Verônica Costa e o ex-marido

A vereadora carioca foi condenada a 10 anos de prisão por torturar Márcio Costa com a ajuda de seus familiares

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Verônica Costa
1 de 1 Verônica Costa - Foto: Reprodução

O nome de Verônica Costa está em destaque nessa quarta-feira (12/4), após ela ser condenada a 10 anos e oito meses por torturar seu ex-marido, Márcio Costa. Essa coluna, que mostrou os dois lados sobre o episódio, vai te explicar tudo o que rolou até a decisão que retira a vereadora carioca de seu cargo político, além de fazer com que ela responda pelo crime em regime fechado.

A denúncia de agressão foi feita à Polícia Civil, em fevereiro de 2011, quando o rapaz ainda era casado com a funkeira. Na decisão, o juiz Marcelo Oliveira da Silva, da 16ª Vara Criminal, determinou a perda do cargo da vereadora, porém ela entrou com recurso e o processo passou a correr em segredo de justiça.

De acordo com as investigações, o irmão, a irmã, o cunhado e o padrasto da Mãe Loira, como ela é conhecida, foram até a casa do casal e amarraram Márcio no banheiro, imobilizando seus pés e pulsos com correntes e cordas, por ordem de Verônica, para em seguida, iniciarem uma sessão de tortura e acusações.

“Me bateram. Jogaram um produto químico no meu corpo. Não sei se era gasolina ou querosene. Ficaram ameaçando colocar fogo no meu corpo. Ela ficou repetindo que eu tinha uma amante. Depois, falou que eu estava roubando o dinheiro dela”, contou o ex-marido da parlamentar na época, em 2019, quando saiu a primeira condenação, de cinco anos e dez meses de prisão, em regime semiaberto.

Verônica Costa negou todas as acusações, assim como agora, e afirmou que o ex-marido teria chegado já machucado em casa, sob o efeito de drogas. Porém, o exame de urina solicitado pela Justiça, deu negativo e o laudo médico comprovou que ele não era viciado, enfraquecendo a versão dada pela moça.

“Sangro essa dor desde que saiu o resultado do julgamento há 10 anos atrás. Eu acredito na justiça de Deus, eu acredito na justiça dos homens. Eu nunca fiz nada disso que ele alega, minha família também não”, se defendeu Verônica, em comunicado enviado com exclusividade para a coluna.

Ela ainda completou destacando que tem um registro na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, que escondeu da imprensa, após ser ameaçada pelo ex com uma arma na cabeça. “Na época tive vergonha, vergonha de ter passado por isso. Estamos recorrendo a esta condenação injusta. Aguardaremos a justiça ser feita”, finalizou.

Bruno Chaves Ribeiro, Tatiane Chaves Ribeiro, Bruno Marcelo Bahia Marques e Sebastião de Oliveira Evangelista, parentes da vereadora, foram sentenciados pelo mesmo tempo de prisão, em regime fechado, porém sem direito a recurso.

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