Saiba como foi a audiência de custódia de Deolane Bezerra
A coluna Fábia Oliveira teve acesso à ata da audiência, que aconteceu nesta quinta-feira (5/9); Justiça manteve a prisão preventiva
atualizado
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Deolane Bezerra passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (5/9), onde a Justiça decidiu manter a sua prisão preventiva. A coluna Fábia Oliveira teve acesso à ata da audiência e conta os detalhes agora.
No documento é destacado que Deolane “foi ouvida sozinha dentro da sala de videoconferência”. Na audiência, ela respondeu a algumas perguntas. Entre elas, se na circunstância da prisão houve alguma violência, o que foi negado pela influenciadora.
“Circunstância da prisão. Relato de violência: Que não sofreu violência policial; mas que uma delegada de polícia a “impulsionou” a utilizar o telefone celular e teria realizado filmagens de forma ilegal. que foi ao IML”, diz o trecho.
Deolane também disse ter sido ouvida sem algemas e respondeu “não” ao ser perguntava se teria passado por atendimento médico ou se estaria grávida.
Diante da situação, “o promotor de Justiça entendeu que o mandado de prisão é válido e nada
tem a requerer”
Na ata ainda consta o pedido feito feita defesa de Deolane pela substituição da prisão em domiciliar.
“A defesa requereu pela substituição da atual prisão pela prisão domiciliar, inclusive em razão da presa se encontrar em local inapropriado para sua prisão, haja vista ser advogada; e que os autos sejam remetidos ao juízo natural, para fins de adoção das medidas que entender cabíveis”.
A prisão de Deolane aconteceu, na quarta-feira (4/9), em um hotel no bairro de São José, na região central do Recife.
A influenciadora foi alvo da Operação Integration, que tem como objetivo acabar com um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. As investigações foram iniciadas em abril de 2023.
As investigações contaram com a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), e das polícias civis dos estados de São Paulo, Paraná, Paraíba, Goiás e Minas Gerais. Ao todo, 170 policiais estão envolvidos na operação.
Também ao todo, foram cumpridos 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em vários estados. O sequestro de bens e valores, além do bloqueio judicial de recursos, são de mais de R$ 2,1 bilhões.