Saiba a causa da morte de Lolita Rodrigues, pioneira da TV brasileira
A artista faleceu, na madrugada deste domingo (5/11), aos 94 anos, em João Pessoa, na Paraíba
atualizado
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A atriz Lolita Rodrigues morreu neste domingo (5/11), aos 94 anos, em João Pessoa, na Paraíba. A notícia pegou muitos fãs e amigos de surpresa, que lamentaram o falecimento. O óbito foi registrado às 4h30.
Silvia Rodrigues, filha da atriz, confirmou à CNN Brasil que a causa da morte da artista foi uma pneumonia. Ela estava internada em um hospital particular de João Pessoa, na Paraíba.
Ainda segundo a herdeira de Lolita Rodrigues, o corpo da mãe será cremado ainda neste domingo (5/11) numa cerimônia restrita apenas à família. Não haverá velório.
Trajetória de Lolita Rodrigues
Nascida em 10 de março de 1929, Sylvia Gonçalves Rodrigues Leite começou a participar de radionovelas ainda aos 10 anos de idade, pela Rádio Record, de São Paulo. Aliando a carreira de atriz, ela também atuava como cantora. A artista ainda passou pelas rádios Bandeirantes, Cultura e Tupi.
Lolita foi um apelido dado por sua mãe, em homenagem a uma prima espanhola. Ela ganhou dois troféus Roquette Pinto de Melhor Cantora. Na estreia da TV Tupi, em 1950, a artista substituiu Hebe Camargo como apresentadora e cantou o Hino da Televisão Brasileira, feito para aquela ocasião.
No ano seguinte, a atriz se casou com Aírton Rodrigues e teve a sua única filha, Silvia Regina Rodrigues Leite. O casal ficou junto até 1983, quando o homem morreu e Lolita tornou-se viúva. Juntos, eles apresentaram os programas Almoçando Com as Estrelas e Clube dos Artistas.
A primeira protagonista da atriz foi em 1957, quando interpretou a cigana Esmeralda, na telenovela O Corcunda de Notre Dame. Ela era grande amiga de Hebe Camargo e Nair Bello, que morreram em 2012 e 2007, respectivamente.
Na TV, Lolita Rodrigues participou da primeira novela diária, 2-5499 Ocupado, e outras produções como A Viagem, Uga Uga, Kubanacan, Zorra Total e Viver a Vida, seu último trabalho, quando optou pela aposentadoria. Sua história foi contada na biografia De Carne e Osso, escrita pela jornalista Eliana Castro.