Rodrigo Faro acusa portal de atacar sua reputação e aponta fake news
A coluna descobriu, com exclusividade, detalhes de um processo do apresentador contra um site; ele pede R$ 15 mil de indenização
atualizado
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Rodrigo Faro, além de comandar seu programa dominical na Record, também conduz algumas causas na Justiça. Entre elas, está um processo movido pelo artista contra um portal, o Catraca Livre. A ação, datada de 2023, ganhou novos desdobramentos em maio deste ano, e a coluna Fábia Oliveira conta tudo com exclusividade para vocês.
O processo em questão se trata de uma suposta fake news envolvendo Faro, ocorrida em julho de 2021. Segundo o apresentador, nesta data, ele compareceu ao SBT para uma gravação e não realizou a testagem para Covid-19 por conta da postura de produtores. Na ocasião, de acordo com Rodrigo, apesar de insistir para ser testado, ouviu da equipe que não seria necessário, já que havia feito um teste mais cedo naquele dia.
Como o cantor positivou para o vírus em seguida, surgiram notícias deturpadas afirmando que ele havia se negado a fazer o teste. A ré teria divulgado o conteúdo falso e, por esse motivo, foi processada pelo apresentador.
Outro ponto que corroborou para a decisão de Rodrigo Faro, segundo ele, foi o fato de que essa não foi a primeira vez que o portal tocou em seu nome. Outra matéria polêmica teria sido dada, em outro momento, afirmando que o apresentador havia questionado a audiência do programa em que homenageou o amigo e apresentador Gugu, após sua morte.
Faro pediu R$ 15 mil de indenização da ré, bem como que as matérias mencionadas fossem excluídas.
Pois bem. Em primeira mão, descobrimos que o portal se pronunciou e afirmou que Faro abriu mão de parte de seus direitos em troca do ganho de dinheiro e prestígio. Para isso, teria relativizado o uso e a exposição de sua própria imagem.
A Catraca Livre disse, ainda, que em momento algum ultrapassou seu direito e dever de informar. Segundo ela, houve uma mera narração de episódios envolvendo o apresentador, sem que fosse feito qualquer juízo de valor.
Rodrigo Faro, por sua vez, rebateu essa narrativa em uma réplica sucinta no início de maio. Ele insistiu que as reportagens ferem sua imagem e honra, e o episódio como um todo provocou uma depreciação de sua reputação.
Por fim, o dono da Hora do Faro ressaltou que pontuar abusos no uso da liberdade de expressão não se confunde com um ato de censura.
Nessa história, só podemos aguardar para descobrir quem vai dançar: Rodrigo Faro ou o Catraca Livre.