Repórter da TV Globo é advertido após violar regras da emissora
Tiago Eltz teve uma conduta irregular que acabou gerando uma investigação no departamento de Compliance
atualizado
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Tiago Eltz foi chamando atenção pela TV Globo. É que o repórter do Jornal Nacional foi acusado de violar os Princípios Editoriais da emissora, depois de usar as redes sociais para fazer o famoso jabá. A prática é proibida e acabou gerando uma investigação no departamento de Compliance.
De acordo com o site Pop TV, o jornalista foi flagrado trocando diárias em um hotel de luxo por divulgação. O caso aconteceu no último domingo (21/7). No entanto, após o canal constatar a publicidade, feita nos stories do Instagram, exigiu que Eltz retirasse as postagens do ar, sob pena de ser demitido.
Segundo o da empresa dos Marinho, “é imprescindível que o jornalista da Globo evite a percepção de que faz publicidade, mesmo que indiretamente, ao citar ou se associar a nome de hotéis, marcas, empresas, restaurantes, produtos, companhias aéreas”, tendo como compromisso “zelar para evitar tais ocorrências”.
O pior de tudo foi que Tiago divulgou um restaurante na qual a proprietária seria colaboradora de programas concorrentes da TV Globo. A moça em questão é Ieda Matos, jurada do Iron Chef Brasil, da Netflix. Ela ainda faz parte do elenco Sabor & Arte, do Grupo Bandeirantes. Vixe…
Tiago Eltz acumula mais de 26 mil seguidores no Instagram. A acomodação compartilhada por ele, que chegou a mostrar os detalhes das instalações, tem diárias que custam até R$ 1.498, valor maior que o do salário-mínimo.
Outros jornalistas já foram pegos no mesmo “pulo”
Desde 2017 que a TV Globo veta, veementemente, publicidades dos funcionários nas redes sociais. A orientação passou a circular com mais intensidade depois de César Tralli fazer propaganda das empresas que organizaram seu casamento com Ticiane Pinheiro.
Na época, Tralli garantiu que não se tratava de jabá e foi poupado de ser punido, mas acendendo um alerta da direção sobre tal prática. Logo depois, Ali Kamel, então diretor-geral de Jornalismo, censurou os comunicadores de divulgar marcas ou o que quer que seja em troca de permuta.