Regis Danese fala sobre processo envolvendo nomes da música gospel
Cantor se pronunciou sobre o caso, com exclusividade, para esta coluna após noticiarmos os novos desdobramentos da polêmica ação
atualizado
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Nesta quinta-feira (18/5), essa coluna de apenas seis leitores revelou os novos desdobramentos do polêmico processo de direitos autorais, envolvendo diversos artistas do universo da música gospel, entre eles: o Missionário RR Soares, André Valadão e Regis Danese. Os três se manifestaram nos autos da ação, apresentando suas respectivas defesas.
Após noticiarmos o fato, Regis Danese entrou em contato com a coluna e, através do seu advogado Rômulo Macedo, se posicionou sobre o caso. Segundo ele, a autora do processo não é a primeira a reivindicar a autoria da canção “Faz um milagre em mim”, muito famosa na voz do artista.
“Trata-se apenas de uma aventura jurídica de mais um que alega ser autor da música ‘Faz um milagre em mim’. A autora [da ação] não é a primeira a interpor ação judicial perseguindo a autoria da referida canção. Certamente, pelo sucesso que a musica alcançou, despertou a cobiça em muitos corações”, disse em nota.
E continuou: “Essa ação especificamente possui um elemento de trama inimaginável para uma mente completamente sã pois envolve vários artistas consagrados e sempre perseguindo apenas canções também consagradas. Certamente ao final a Justiça será feita com improcedência total da pretensão”, completou.
Na ação movida pela compositora Matilde Moreira de Oliveira, ela acusa RR Soares de ter vendido canções compostas por ela para outros artistas do meio gospel. Segundo a moça, um caderno que continha mais de 100 letras escritas por ela foi furtado da casa onde trabalhava com outras duas senhoras, também fiéis da igreja do missionário. Tempos depois, ela viu suas músicas sendo gravadas pelos citados anteriormente.
Ainda de acordo com as alegações de Matilde, ao conversar com outros compositores e gravadoras, descobriu que todos os cantores adquiriram as músicas através do Missionário RR Soares. Ao falar com o religioso e perguntar sobre como o caderno dela chegou às suas mãos, teria obtido como resposta “que estava louca” e, então, foi expulsa da Igreja Internacional da Graça, onde era membra.