Rapper Matuê é processado em R$ 150 mil por danos morais coletivos
A coluna descobriu, com exclusividade, que o artista virou réu na Justiça após uma ação durante um show em abril deste ano no Ceará. Entenda
atualizado
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O rapper Matuê virou alvo de uma ação coletiva, movida por uma associação que representa a categoria dos agentes de Segurança Pública do Estado do Ceará, a Associação dos Profissionais da Segurança (APS).
Segundo o processo, que a coluna Fábia Oliveira teve acesso com exclusividade, durante um show em 19 de abril deste ano, o músico teria estampado no telão uma imagem de uma viatura com vários porcos dentro.
De acordo com a ação, a associação de policiais à imagem de porcos tem uma finalidade totalmente pejorativa, no sentido de expressar que aqueles agentes de segurança pública são desmerecedores de qualquer honraria ou até mesmo respeito.
A associação argumentou, ainda, sobre o alcance que Matuê tem em suas redes sociais. Somente no Instagram, o rapper possui 10,3 milhões de seguidores.
A associação citou também que na plataforma digital Spotify, o artista possui cerca de 6,7 milhões cliques mensais e que é evidente o alcance em escala global que o rapper possui.
“Contudo, utiliza toda sua influência e alcance para disseminar ódio contra uma das forças de Segurança Pública do Brasil, que, inclusive, estavam trabalhando ao redor do evento garantindo a segurança dos seus fãs que foram assisti-los, evitando roubos, furtos, mortes, e demais crimes ao redor do evento”, diz um trecho da ação.
A Matuê na Justiça, a associação pediu uma indenização por danos morais coletivos sofridos pela categoria dos agentes de Segurança Pública do Estado do Ceará, no valor de R$ 150 mil, e uma retratação pública por meio das redes sociais.
Uma audiência de tentativa de conciliação está marcada para o dia 1º de julho.