Rafael Ilha sobre a morte de Gugu Liberato: “A verdade vai aparecer”
Cantor conversou com o jornalista Bruno Di Simone, no canal do YouTube NaReal. Ele ainda falou que acredita saber de toda a verdade
atualizado
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Rafael Ilha não acredita na versão de que Gugu Liberato estava consertando o ar-condicionado de sua mansão, nos EUA, quando sofreu a queda e morreu, há quase 4 anos. O cantor afirmou duvidar de tudo e saber de toda a história do acidente. Em conversa com o jornalista Bruno Di Simone, no canal do YouTube, NaReal, à qual a coluna teve acesso com exclusividade, ele soltou o verbo e disse que a verdade ainda vai aparecer.
“Vontade de falar ‘eu acho que aconteceu isso’, mas a gente tem que ter muito cuidado com o que vai falar. Mas com certeza ele não tava consertando um ar-condicionado, né? Ele não ia estar entrando no sistema de condicionamento de ar de uma mansão pra consertar algo”, começou Rafael.
Em seguida, o cantor fez algumas comparações: “Se você chegar pra mim, que sou, entre aspas, dono de casa também junto com a Aline [esposa do cantor], [e falar] ‘preciso trocar um interruptor, uma tomada, uma resistência de chuveiro’, eu troco de boa. Mas se você falar pra mim ‘deu pau aqui no condicionamento de ar do quarto, você ver o que aconteceu?’. Eu vou falar não, não tenho condição nunca de fazer isso. Imagina o Gugu. Chegar pra ele e falar ‘troca uma lâmpada’, ele não sabe, muito menos mexer num sistema de condicionamento de ar”.
Amigo do apresentador, ele deu sua opinião sobre o caso: “O que eu acho é que ele foi lá em cima procurar algo. É muito triste, é uma coisa que mexe muito comigo até hoje. É uma coisa que me traz muita dor e raiva ao mesmo tempo. Até na época eu fui o primeiro a falar ‘eu não acredito que o Gugu morreu assim, assado. Que o fato que o levou àquele lugar foi esse'”, declarou.
Sem papas na língua, Rafael comentou que tudo é questão de grana: “Tem muita grana envolvida. Logo que comecei a falar sobre isso, me chamaram de biscoiteiro, mas eu fui o primeiro a ter coragem de falar. Aí, hoje, todo mundo fica com o toba na mão de falar qualquer coisa, com medo de processo. Tem que saber falar. Você pode achar o que quiser, só não pode acusar. Achar é um direito meu e posso achar o que eu quiser”, disparou, antes de completar:
“Mas com certeza ele não foi consertar ar-condicionado. Ainda mais, numa mansão você tem seguro do condomínio, assistência técnica. É só ligar pra portaria e pedir um eletricista. Se não tiver no condomínio, você pega o seu seguro residencial e liga, que lá nos EUA funciona rapidamente”, detalhou.
Logo depois, o cantor recordou que houve outra versão para a subida de Gugu ao sótão: “Você lembra que a primeira versão foi que ele tinha ido por coisinhas na árvore de Natal? E depois foram falar isso. Então, é uma história muito triste, mas eu tenho certeza que a verdade vai chegar com mais detalhes do que eu acho que sei”.
E continuou sua análise: “Se for o que eu acho que é vai vir cavalgando no cavalo da ganância. Porque é muito dinheiro em questão, 1 bilão e quase 400 milhões de reais. Tem coisas que são tão claras. As pessoas não se perguntam: ‘Poxa, porque depois disso, o menino foi pra cá e as meninas foram pro lado da mãe? Vocês não acham estranho?”, questionou.
Pouco tempo antes da morte de Gugu, durante as últimas gravações do Canta Comigo, Rafael descobriu que o apresentador tinha um sistema de monitoramento de sua casa nos EUA conectado ao telefone celular. E detalhou:
“Ele monitorava tudo do celular. E como eu sei disso? Um dia eu tava com ele, no final das gravações do Canta Comigo, e pedi uma foto. Eu estava sentado do lado dele e ele pegou o telefone. Deu pra ver a tela dividida com várias imagens. Eu até brinquei ‘que foi, patrão, tocou o alarme da mansão’. E ele disse ‘não, estava só verificando uma situação’. Então, eu acho que tudo o que aconteceu tá naquele telefone”, garantiu.
E perguntou: “Cadê esse telefone? As pessoas perguntam ‘poxa, mas não foi investigado? A polícia americana tinha que ter investigado’. Pra sorte de quem eu acho que tá envolvido no que aconteceu, ele não morreu lá. Se ele tivesse morrido ali, iam abrir uma investigação criminal”.
Rafael também relatou que uma das coisas que mais o incomodam é que começaram a falar da sexualidade de Gugu após sua morte: “Todo mundo sabia na televisão que ele era bissexual, mas por que não falavam? Medo? O Gugu ia matar alguém? Não, era respeito. Ele não saia às escondidas e nunca saiu nada. E, aí, esperam o cara morrer? Tá de sacanagem”, desabafou.
Ainda durante a entrevista, ele afirmou ter reconhecido o suposto filho de Gugu da época em que ele cantava no Dominó, detonou a série que conta a história de Silvio Santos, lembrou outras polêmicas envolvendo o nome do apresentador e até esclareceu suas declarações após o atropelamento de Kayky Brito.
O bate-papo completo vai ao ar nesta sexta-feira (22/9), às 11h. Bruno Di Simone ainda prometeu a segunda parte da conversa, em breve, no canal NaReal.