Quitéria Chagas detona italianos: “Parecem cachorros no cio”
Atriz usou as redes sociais para falar do dia a dia nas ruas da Itália, onde está morando com a filha após a morte do marido, há dois meses
atualizado
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Quem pensa que só os brasileiros são atiradinhos na rua quando encontram uma mulher bonita, engana-se. Quitéria Chagas, que mora na Itália com a filha de 8 anos, relatou que por lá é ainda pior. Além disso, a atriz contou que gosta de roupas coloridas e os italianos são mais básicos.
“E a pessoa que nada na rua com esse look vermelho, potente. Porque o pessoal aqui (na Itália) tudo com jeans, camisa branca, o básico do básico. Você não vê uma cor. É um sol da pomba e você não vê uma cor. As pessoas aqui não são muito da cor, não, e eu gosto da cor”, começou ela.
Em seguida, Quitéria analisou o comportamento dos homens: “Aí, chama a atenção, chama os boys também, que eu não tô a fim, e ficam ‘shiu’. Os brasileiros têm sua pegada, mas tem as leis, tem as coisas sociais que as pessoas falam pra não ficar assediando demais a mulher e tal. Aqui não tem isso. Parecem cachorros no cio, entendeu? Parecem que têm problemas”, disparou a morena, que ficou viúva há pouco mais de dois meses.
Ela ainda revelou que muitos não respeitam nem a presença das companheiras: “É exagerado, às vezes (fazem) na frente da mulher. É um negócio, sabe? Eu não tô nem aí, finjo que não estou percebendo, sigo minha reta e vou-me. Mas é lógico que é bom a gente se sentir desejada, isso tem um lado positivo”, afirmou ela.
A perda do marido
A atriz Quitéria Chagas anunciou, no dia 24 de março, a morte do marido, o empresário italiano Francesco Locati, aos 57 anos. A causa, revelada pela artista em sua rede social, foi um câncer terminal descoberto tardiamente.
Em texto emocionante, ela contou os últimos momentos ao lado do marido. Quitéria viajou às pressas para a Itália e cuidou de Francesco Locati até o fim da vida.
“Aos 57 anos, Francesco Locati lutou, queria viver, lutei com ele diariamente no hospital, me pedia desculpas porque não fazia controles médicos (homens se cuidem) só descobriu câncer terminal quando não tinha mais saída. Era raro, neurointestinal que, como uma árvore, deu metástase espalhando pelos nervos e glândulas, alastrou no corpo. Hospital tentava amenizar insuportável dor com morfina e, mesmo assim, agonizava de dor, e eu ali vendo tentando dar forças, mas sabendo do fim”, escreveu Quitéria.
“A dor é imensurável, vê-lo sendo devorado por dentro encolhendo, atrofiando, doença torturante, nada parava sua dor; as dores, tive que contar para ele (médicos na Itália não tem preparo para contar o fim, péssimos na relação com o paciente), tive que contar à minha filha tentando reduzir traumas. Ser psicóloga ajudou”, desabafou, revelando que faz terapia com a filha.
“Ouvir o pedido de desculpas dele, o ‘eu te amo’, a forma que ele foi morrendo comigo ali, a respiração indo embora e eu ali, não abandonei até o fim. A gratidão que tenho por ele é imensurável, até nesta dor, como aprendi, aprendo tudo, está sendo importante; vivência que transforma. Deus sabe de tudo. Sempre lembraremos de você, faremos nosso melhor tenha orgulho da gente. Eu e Elena, nossa filha, te amamos, gratidão por tudo. Siga o caminho da luz no plano espiritual. Descanse em paz, Deus te dê a paz”, finalizou.