Quem era Marina Mamede, streamer e ativista que morreu aos 34 anos
A influenciadora ficou conhecida durante as eleições de 2022, ao defender pautas de esquerda nas redes sociais; ela deixa três filhos
atualizado
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A streamer e ativista Marina Mamede, de 34 anos, morreu na última sexta-feira (5/7), em Ouro Preto, Região Central de Minas Gerais. A causa do falecimento ainda não foi divulgada.
A influenciadora ficou conhecida durante as eleições de 2022, ao defender pautas de esquerda nas redes sociais. Ela deixou três filhos.
Marina Mamede também presidia o Conselho Municipal de Segurança Alimentar Nutricional Sustentável (Conseas-OP) em Ouro Preto.
Na época das eleições de 2022, Marina viralizou nas redes sociais ao fazer um vídeo em que dizia que era uma bolsonarista arrependida e havia desistido de votar no ex-presidente após descobrir que o mesmo era maçom. Ainda no registro, ela afirmou que “Lula era um verdadeiro cristão”.
A Polícia Civil de Minas Gerais informou que o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e que a perícia iniciou as investigações do caso.
“O corpo da vítima, de 34 anos, foi encaminhado ao Posto Médico-legal para ser submetido a exames. A PCMG esclarece que a perícia oficial esteve no local realizando os levantamentos necessários à investigação. Tão logo seja possível, outras informações serão divulgadas”, disse a Polícia Civil em nota.
Repercussão da morte de Marina Mamede
O deputado federal André Janones (Avante-MG) lamentou o falecimento da ativista Marina Mamede.
“Recebi com muita tristeza a notícia da partida da Marina Mamede, que foi covardemente perseguida por suas posições políticas. Que Deus a receba em sua infinita misericórdia e conforte o coração da família”, escreveu. “Sua contribuição em 2022, na batalha pela democracia, jamais será esquecida e diante da finitude da vida, te tornará eterna em nossas lembranças. Descanse em paz”, finalizou o político.
Nas redes sociais, internautas também repercutiram a morte de Marina Mamede.
“Moça linda, inteligente, que eu não conhecia. Acompanhei sua luta pela democracia durante as eleições, e algumas vezes em suas postagens ficava explícita a dor da perseguição que sofria. Que tristeza uma ida tão precoce! Muita luz e todas as boas energias recebendo Marina Mamede”, escreveu um usuário.
“Uma de nós se foi, para mim, o dia e de luto, sem espaço para mais nada. Não era próxima, mas acompanhava sua trajetória. Ela era militante, combativa, lutadora. Marina Mamede era mulher, era mãe, era ativista. Não consigo assimilar, é pesado demais, só peço que façamos dos nossos espaços, hoje, um lugar de homenagens e carinho por ela. Poderia ser qualquer uma de nós, qualquer um de nós. Que sua partida seja em paz, que ela encontre alento do outro lado”, comentou outro.