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Quem é o influencer suspeito de fraudar importação de smartphones

Mayke Garbo, que tem 25 mil alunos na web, está sendo investigado pela Polícia Federal pelos crimes de descaminho e falsidade ideológica

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mayke garbo
1 de 1 mayke garbo - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na última terça-feira (1º/10), Mayke Garbo foi alvo da iFraud, operação conjunta da Polícia e da Receita Federal, que investiga um suposto esquema de importação e comércio ilegal de smartphones. O prejuízo aos cofres públicos pode ter alcançado cerca de R$ 50 milhões, como apurado pelo Metrópoles.

O influenciador, que reúne mais de 625 mil seguidores, realizava mentorias com mais de 25 mil alunos, que tiveram produtos apreendidos, segundo a Receita. Logo após a notícia do inquérito vir à tona, Mayke desativou os comentários das suas publicações.

Ainda de acordo com a instituição, a suposta economia garantida pelo influencer “comete crimes como descaminho e falsidade ideológica ao adotar suas metodologias de importação”.

A iFraud ainda cumpriu oito mandados de busca e apreensão em São Paulo e em outras cinco cidades do estado. Ao todo, 25 fiscais da Receita Federal e 35 agentes da Polícia Federal participaram da ação.

Mayke Garbo tem dois filhos e é casado há oito anos. Nas redes sociais, ele oferece diversos cursos gratuitos que ensinam a importar produtos diretamente dos Estados Unidos.

Entre os itens estão relógios de luxo, tênis, iPhones, perfumes e roupas de marcas famosas.

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Mayke conta com mais de 700 mil seguidores no Instagram
Onde ensina seus "alunos" a comprarem produtos importados isentos de tributos
Ele está sendo investigado pela Polícia Federal através da Operação iFraud
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Influenciador Mayke Garbo

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Mayke conta com mais de 700 mil seguidores no Instagram

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Onde ensina seus "alunos" a comprarem produtos importados isentos de tributos

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Ele está sendo investigado pela Polícia Federal através da Operação iFraud

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Garbo foi faxineiro dos 13 aos 17 anos em uma loja de materiais de construção. Aos 21 anos, tornou-se agente penitenciário.

Em um de seus posts, ele se orgulha do “faxineiro” que lucrou mais de R$ 9 milhões, até março deste ano, com a venda de produtos importados.

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