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Quem é Max Lopes, carnavalesco que morreu aos 74 anos

Conhecido como “Mago das Cores”, o profissional teve uma parada cardiorrespiratória neste domingo (24/9); velório será na segunda (25/9)

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Morreu, neste domingo (24/9), aos 74 anos, o carnavalesco Max Lopes, conhecido como “Mago das Cores”. O profissional estava internado no Hospital Municipal Conde Modesto Leal desde sábado (23/9), e teve uma parada cardiorrespiratória.

“Max Lopes deu entrada no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no sábado (23), com quadro de insuficiência múltipla dos órgãos, em decorrência de um câncer de próstata avançado”, informou a Secretaria de Saúde de Maricá.

Max Lopes foi autor de grandes carnavais e conquistou, na elite do samba, três campeonatos: “Yes, Nós Temos Braguinha”: Estação Primeira de Mangueira, 1984, na abertura do Sambódromo; “Liberdade! Liberdade! Abra as asas sobre nós”: Imperatriz Leopoldinense, 1989 e “Brazil com ‘Z’ é pra cabra da peste, Brasil com ‘S’ é nação do Nordeste”: Mangueira, 2002.

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O velório de Max Lopes acontecerá na segunda-feira (25/9), no Parque da Colina, em Niterói, em cerimônia aberta. O corpo será cremado.

Escolas de samba homenagearam Max Lopes

As agremiações publicaram homenagens a Max Lopes. “O único carnavalesco supercampeão. Obrigada, Mago. Sua história será reverenciada e lembrada pra sempre, a Mangueira jamais te esquecerá!”, escreveu a Estação Primeira de Mangueira nas redes sociais.

O Salgueiro também se manifestou: “O mundo do Mago das Cores hoje está em preto e branco. Max ingressou no Salgueiro aos 12 anos como passista e ao longo dos anos desempenhou diversas funções na escola: foi chefe de ala, um destaque notável, contribuiu no barracão e até criou o enredo sensacional ‘Lamartiníadas’ para o carnaval de 1980. Em um de seus últimos trabalhos, ele fez uma homenagem emocionante ao Salgueiro durante o desfile da Viradouro, quando a Academia comemorou seus 60 anos. Com isso, ele realizou o desejo de sempre contribuir para o sucesso do Salgueiro”.

“Hoje o mundo do samba perdeu um dos seus mais expoentes artistas. Max, certamente, vai deixar saudades. Sua memória e legado estarão para sempre na história do Carnaval”, disse também a Paraíso do Tuiuti.

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metropoles.comFábia Oliveira

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