“Prioridade em reverter a condenação”, dizem novos advogados de Prior
O ex-BBB trocou sua equipe jurídica, após receber a sentença, em primeira instância, de 6 anos de prisão por estupro
atualizado
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Após ser condenado a 6 anos de prisão por estupro, Felipe Prior decidiu trocar sua equipe jurídica. Mesmo com a sentença tramitando na primeira instância, o ex-BBB tomou a decisão com o objetivo de “reverter a condenação”. As informações são do jornal O Globo.
A partir de agora, o escritório criminalista Kehdi Vieira Advogados irá representá-lo perante a Justiça. Renato Stanziola Vieira e Rachel Lerner Amato estarão à frente dos quatro processos criminais, três deles ainda em fase de investigação.
“Nossa prioridade será reverter a condenação dele no Tribunal de Justiça de São Paulo, já que os outros ainda estão em fase de investigação”, afirmou Vieira.
No dia 19 de julho, Felipe Prior usou suas redes sociais para se pronunciar sobre sua inocência. Acusado de estupro, o ex-BBB foi condenado a 6 anos de reclusão, no regime semiaberto. No dia 18 de julho, Maira Pinheiro, que atua no processo da jovem violentada, contou ao G1 que vem sendo coagida por fãs do réu.
Depois de alertar que a atitude dos seus admiradores pode prejudicá-lo, ele completou: “Eu preciso nesse momento da força e da compreensão de vocês. Vale ressaltar que eu não sei quem são essas pessoas que estão mandando essas mensagens. Repito que parem, é o único apelo que tenho nesse momento é pedir para parar, não vai contribuir em nada isso tudo”.
O nome de Felipe Prior foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter após ele ser condenado, em primeira instância, a seis anos de prisão, em regime semiaberto, por um caso de estupro ocorrido em 2014 e denunciado em 2020. Além da decisão em si, o que chamou a atenção foi a descrição que o processo fez da forma com que o ex-BBB teria se comportado com a vítima, chamada de Themis. A notícia foi revelada pela coluna Universa, do UOL.
Na decisão, a juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, afirmou não ter dúvidas de que houve crime e detalhou o abuso, afirmando que ele usou força física “segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos, ocasião em que Themis pediu para ele parar, dizendo que ‘não queria manter relações sexuais’”.
A condenação foi definida em 8 de julho, mas Felipe Prior pode recorrer ao processo, que corre em segredo de Justiça, em liberdade. Os autos citam o prontuário da vítima emitido na unidade de saúde onde ela foi atendida. O documento constatou que laceração na região genital.
O processo ainda traz como prova prints de mensagens entre Themis e o réu. Além disso, há os depoimentos dela e do ex-BBB, além de relatos de testemunhas, tanto da defesa quando da acusação.