Primo de Djidja Cardoso presta depoimento e levanta nova suspeita
Nessa quarta-feira (5/6), Paloam Cardoso falou com a Polícia Civil sobre o envolvimento da família com a cetamina e a seita religiosa
atualizado
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Nessa quarta-feira (5/6), o primo de Djidja Cardoso, Paloam Cardoso, prestou esclarecimentos na Polícia Civil sobre o envolvimento da família com a cetamina e a seita religiosa Pai, Mãe e Vida. “É assustador”, disse também se referindo ao sentimento dos outros parentes.
“Minha mãe está passando mal há três dias. A gente está sofrendo demais e era uma tragédia anunciada, como vocês estão vendo. A gente sabe (sobre a utilização de drogas pelos parentes), mas não tinha noção do que era, estamos assim como vocês, abismados com todas essas informações. É assustador”, declarou.
O médico levantou a suspeita sobre a morte da avó, Maria Venina Cardoso, que morreu após um Acidente Vascular Cerebral (AVC), em junho do ano passado, quando Djidja, o irmão e a mãe, passaram uma temporada na casa da matriarca, segundo informações da Rede Amazônica:
“Minha mãe está há três dias passando mal. Estamos sofrendo demais. São duas perdas para a nossa família, uma tragédia anunciada. Vou ter que trazer minha mãe e algumas tias para cuidar. Me parece que vai haver uma investigação. A gente sabe, mas não tem noção do que era. Estamos abismados”, contou.
Na ocasião, a senhora de 82 anos teria recebido aplicações de anabolizantes, além de fazer uso de maconha. A substância teria sido aplicado por Cleusimar Cardoso, Djidja e Bruno Roberto, namorado da ex-sinhazinha do Boi Garantido na época.
A mãe, o irmão e três funcionários da rede de salões de beleza da família Cardoso estão presos. Recentemente, a defesa deles, feita pela advogada Lidiane Roque, afirmou que Cleusimar e Ademar estão sofrendo com crises de abstinência dentro da cadeia.
Djidja Cardoso morreu no dia 28 de maio. As suspeitas da Polícia Civil é que a causa da morte tenha acontecido em decorrência do uso excessivo da cetamina, que é um analgésico forte, usado para dopar animais. No Brasil, a substância tem a venda proibida para pessoas físicas.