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Porta dos Fundos volta a fazer piada com Deus em novo especial de Natal

Mesmo após polêmica e repúdio, a coluna soube que o humorístico vai abordar novamente temas bíblicos em episódios de fim do ano. Saiba mais!

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Porta dos Fundos
1 de 1 Porta dos Fundos - Foto: Reprodução/Netflix

Mesmo após polêmica e repúdio, a coluna descobriu que o Porta dos Fundos, exibido pela Netflix, vai abordar novamente temas bíblicos em novo especial de Natal. Um amigo desta colunista contou, com exclusividade, que o texto do programa está ainda mais ácido, com piadas pesadíssimas sobre Deus, inclusive de cunho sexual.

A fonte revelou que as filmagens foram “nuas e cruas”, onde esteriotiparam e zombaram de vários personagens bíblicos. Em uma das esquetes, Deus faz uma circuncisão numa pessoa a facadas e em outra, o Todo Poderoso observa os homens se pegando antes de destruir Sodoma e Gomora, cidades citadas na Bíblia, que foram destruídas por conta dos pecados dos povos que lá viviam.

Além de toda a polêmica, que já havia sido levantada em 2019, após insinuarem que Jesus era gay, mentiroso e vivia um triângulo amoroso, em roteiro escrito por Fábio Porchat, um outro detalhe causou revolta: os celulares de todos os figurantes foram confiscados, deixando-os mais de 12 horas sem comunicação, como nossa fonte expôs.

Porém, a equipe e os atores não teve que seguir essa proibição, que provavelmente foi exigida para que o assunto não vazasse, mas como vocês sabem, nada passa batido por esta colunista que vos escreve. Inclusive, a condição foi dada como abusiva pelas pessoas que deram apoio ao elenco, já que no contrato de trabalho existia uma cláusula de confidencialidade, com multa de R$ 50 mil para quem dedurasse qualquer cena da série de humor.

A gravação estava marcada para acontecer na última segunda-feira (7/8), na Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, porém teve que ser estendida para quarta (9/8), após um vendaval fortíssimo, que mais parecia uma tsunami, destruir todo cenário, impossibilitando que as filmagens continuassem, como esta jornalista soube. Nosso amigo ainda relatou que eles ficaram assustados, achando que o vendaval foi um castigo divino por estarem citando o nome de Deus em vão. Fica a reflexão.

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Porta dos Fundos em Tentação de Cristo, da Netflix
Porta dos Fundos em Tentação de Cristo, da Netflix
Porta dos Fundos no especial de Natal Tentação de Cristo
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Porta dos Fundos em Tentação de Cristo, da Netflix. Episódio motivou ataque

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Porta dos Fundos em Tentação de Cristo, da Netflix

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Porta dos Fundos em Tentação de Cristo, da Netflix

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Porta dos Fundos no especial de Natal Tentação de Cristo

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Entenda a polêmica:

Em janeiro de 2020, o especial de Natal Tentação de Cristo, produzido pelo Porta dos Fundos e lançado pela Netflix foi censurado e retirado do ar. A determinação foi da Justiça do Rio de Janeiro, deferida pelo desembargador Benedicto Abicair, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que afirmou ser uma medida adequada e benéfica de “acalmar ânimos”, em meio às polêmicas que o humorístico levantou.

“Por todo o exposto, se me aparenta, portanto, mais adequado e benéfico, não só para a comunidade cristã, mas para a sociedade brasileira, majoritariamente cristã, até que se julgue o mérito do Agravo, recorrer-se à cautela, para acalmar ânimos, pelo que concedo a liminar na forma requerida”, escreveu o magistrado na época.

Abicair completou alegando não conseguir classificar o especial do Porta dos Fundos como “produção artística” e que seria menos prejudicial tirá-lo do ar do que mantê-lo em uma plataforma que pode ser acessada por crianças, embora a série tivesse classificação indicativa para maiores de 18 anos.

O magistrado destacou ser a favor da liberdade de expressão, mas ressaltou que isso não significa brincar sem limites com a fé alheia. A decisão aconteceu por conta de um pedido feito pela Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, para que o especial não fosse mais exibido. Em primeira instância, a solicitação do grupo havia sido negada.

Em novembro do mesmo ano, o Supremo Tribunal Federal [STF] liberou a exibição na Netflix. Em seus votos, os ministros defenderam a liberdade de expressão e de produção artística, e concluíram que o filme fez apenas uma sátira ao cristianismo, não incitando violência a grupos religiosos. O resultado foi unanimidade da 2ª Turma do STF, que julgou o mérito da ação, mantendo a decisão do ministro Dias Toffoli.

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