Pocah relata ter quase perdido a visão ao ser agredida por ex
A cantora relembrou ter sido vítima de violência doméstica ao lançar o single, Livramento, que faz parte do álbum Cria de Caxias
atualizado
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Prestes a lançar o álbum Cria de Caxias, Pocah relembrou uma fase difícil da vida, quando era vítima de violência doméstica. Sem citar nome, a cantora contou que quase perdeu a visão ao ser agredida por um ex, ao falar da faixa Livramento, que foi inspirada em suas experiências pessoais.
“Deus, muito obrigado pelo livramento que foi dado, tirou todo mal do meu caminho e não deixou meu coração sozinho. Obrigada por não desistir de mim porque eu mesma quase desisti”, diz um trecho do single que foi lançado nas plataformas digitais de música.
Pocah deu a entender que, por conta dos abusos, acabou tendo problemas psicológicos: “Muitas pessoas já quase desistiram de si por não ter solução dos seus problemas, se sentir impotente consigo mesmo. Sou diagnosticada com depressão e ansiedade”.
A ex-BBB esclareceu que segue cuidando da saúde mental com orientações médicas e que sua fé foi o que a manteve de pé. “Graças a Deus, hoje tenho acompanhamento médico, está tudo sob controle, mas houve momentos em que quase dei lugar à depressão… Quando digo, ‘Deus, muito obrigada’ é porque a única coisa que me impediu mesmo foi Deus, porque eu tentei de diversas formas, mas eu estou aqui porque ele não permitiu”, ressaltou.
Pocah relembrou a última vez que foi atacada: “Na última agressão, eu quase fiquei cega, dentro da casa onde eu vivia com essa pessoa. Eu gritava dizendo eu estava cega e que queria ir ao hospital. Essa pessoa me levou e eu só ouvia os outros dizendo para não me levar, senão eu ia colocá-lo na cadeia”.
A artista completou alegando que tomou a decisão de se separar. “Ali, eu falei: ‘Não posso voltar para essa casa nunca mais’. Só queria minha mãe e a minha filha naquele momento. Não podia morrer, nem criar uma criança no meio daquilo. Falei que nunca mais ia voltar e não voltei”, declarou.
Para a Caras, Pocah afirmou que a maternidade a salvou, ganhando forças para mudar a condição em que vivia. “Não é à toa que a minha filha se chama Vitória. Virei uma nova pessoa com o nascimento dela. Acho que ela me impulsiona de uma forma que eu nem consigo explicar”, falou se referindo a menina, que tem oito anos.