Pocah ataca empresa e questiona cobrança milionária em ação judicial
A coluna descobriu, com exclusividade, um novo capítulo de um caso judicial milionário envolvendo a cantora e a Gold 120 Produções e Eventos
atualizado
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A coluna Fábia Oliveira descobriu, com exclusividade, um novo capítulo de um caso judicial milionário envolvendo a cantora Pocah. Como já contamos aqui, a ex-BBB acionou a Justiça para embargar uma cobrança que tem trazido sérios problemas para ela.
Para quem não lembra, Pocah foi processada pela Gold 120 Produções e Eventos após o rompimento de um contrato de agenciamento. A rescisão antecipada por parte da cantora, segundo a empresa, deu origem à cobrança de R$ 1,5 milhão por multa, além de R$ 100 mil por um suposto débito da artista.
Na ação, a empresa afirma que Pocah teria confessado a dívida, mas parado, sem maiores razões, de arcar com as parcelas para dar fim às pendências.
Pois bem. Descobrimos que a funkeira apresentou embargos à execução junto ao tribunal, ou seja, um instrumento que busca questionar e impedir que a ação de cobrança tenha continuidade.
Nos documentos oficiais apresentados por Pocah, a artista afirma que a Gold 120 registrou seu nome artístico como se fosse proprietário do mesmo. Segundo a cantora, o registro jamais foi autorizado, fazendo com que a empresa tenha controlado seu nome artístico por cerca de 500 dias.
A defesa de Pocah alega que a Gold 120, ao registrar o nome artístico da cantora, violou o contrato de agenciamento que possuía com ela. Além dessa violação, a funkeira disse que a empresa também descumpriu outra cláusula do contrato no exato momento em que iniciou a briga judicial. Isso porque, de acordo com o contrato assinado entre as partes, a empresa e a cantora deveriam zelar pela confidencialidade de sua relação.
O problema está no fato de que, ao iniciar sua ação de cobrança, a Gold 120 não pediu que o caso entrasse em segredo de Justiça. Ao não fazer o pedido, a empresa teria facilitado que a briga se tornasse pública, chegando ao conhecimento da mídia.
O descuido por parte da empresa, segundo Pocah, seria o suficiente para que ela tivesse que arcar com uma multa de R$ 100 mil, a ser paga à artista. Em sua tentativa de conter as cobranças, Pocah alegou, ainda, que ao registrar seu nome artístico indevidamente, a Gold 120 embolsou valores significativos de dinheiro.
Afirmando não saber quanto a empresa lucrou indevidamente, a cantora pediu uma prestação de contas para entender a quantia embolsada sem sua ciência. A funkeira disse que a rescisão do contrato foi motivada, diante de uma razão justa, afinal, a Gold 120 teria agido de forma ilícita.
Aqui, o ping pong de acusações se torna ainda mais grave. Isso porque, revirando o jogo, Pocah alegou que ela quem pode e deve cobrar valores da empresa, e não o contrário. Afinal, de acordo com ela, a Gold 120 embolsou muito dinheiro às suas custas, de forma totalmente ilícita.
Por fim, a funkeira pediu que seus bens não sejam penhorados, como foi solicitado pela empresa, até que as alegações feitas por ela sejam apreciadas.
Nessa partida judicial, o placar final se torna cada vez mais incerto. A coluna Fábia Oliveira, no entanto, segue atenta ao resultado desse jogo de acusações.