Pitty e empresa causam confusão por apartamento milionário na Justiça
A coluna descobriu que o processo judicial envolvendo a cantora e a Plaka Consultoria em Imóveis ainda está dando o que falar; saiba mais
atualizado
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O processo judicial envolvendo a cantora Pitty e a Plaka Consultoria em Imóveis ainda está dando o que falar. A roqueira foi acionada pela empresa por conta da venda de um imóvel de mais de R$ 1 milhão, e pediu uma indenização no valor de R$ 78 mil.
Em fevereiro deste ano, a Justiça livrou Pitty de arcar com a indenização. Acontece que a Plaka não deixou a decisão passar batido e apresentou um recurso contra a sentença que negou os seus pedidos.
A coluna Fábia Oliveira teve acesso ao documento, com exclusividade. Nele, a empresa insistiu que seu corretor aproximou Pitty da compradora e, por isso, a comissão seria incontestavelmente devida.
Pitty havia alegado que não houve intermediação para que o negócio fosse fechado. A corretora, por sua vez, não gostou nada dessa alegação e assegurou que teve um enorme trabalho cujo resultado foi o oferecimento de uma proposta. Segundo a Plaka, sem seu trabalho de divulgar o imóvel, a roqueira não teria conseguido vender o apartamento para a compradora.
Em maio deste ano, Pitty respondeu as alegações da Plaka Consultoria em Imóveis. De forma objetiva e direta, em 10 páginas, ela afirmou que as afirmações do recurso eram frágeis e quebradiças. Além disso, seriam “totalmente desprovidas de provas”.
A baiana disse, ainda, que quem a apresentou à compradora e foi responsável pela venda do imóvel foi um advogado, não a Plaka. Não suficiente, a corretora não foi a única a anunciar o apartamento.
Até este momento, o recurso da autora não foi apreciado pela juíza da 31ª Vara Cível. Está claro, no meio disso tudo que, assim como em sua música, Pitty já vestiu sua armadura e não desistirá dessa briga.
Entenda o caso envolvendo Pitty
A empresa Plaka Consultoria em Imóveis alegou ter sido procurada pela cantora para vender um apartamento em São Paulo. Ao processo foram juntadas, inclusive, algumas conversas entre Daniel Weksler, marido de Pitty, e um corretor, para demonstrar a real intenção de fechar um negócio com a consultoria.
Ainda de acordo com o documento, Daniel teria aberto as portas do imóvel para que a empresa pudesse registrar fotos e vídeos para fazer o anúncio da propriedade. Logo, isso indicaria o seu compromisso e o de Pitty em realizar a venda através dos serviços da Plaka.
Segundo os autos, os anúncios foram feitos até que uma mulher demonstrou interesse no imóvel. Ela visitou o apartamento e fez todas as tratativas necessárias junto a um corretor da empresa de consultoria.
Acontece que, diferente do esperado, a compra acabou sendo oficializada por fora da Plaka. Ou seja, a venda do apartamento foi feita para a pessoa que se interessou pelo anúncio, mas de forma direta com a cantora Pitty. A empresa não se viu satisfeita com o cenário, já que havia feito toda a intermediação para o negócio em um patamar de mais de R$ 1 milhão. Pra ser mais exato: R$ 1.300.000.
Curiosamente, segundo os autos da ação, esse foi exatamente o valor pago para roqueira e seu marido.
Diante disso, a Plaka ajuizou o processo, onde alegou ter realizado todo o trabalho de corretagem, instalando publicidades, realizando visitas e dando desenvolvimento nas tratativas, inclusive com a mulher que, no fim, comprou o imóvel.
Na ação, foram pedidos R$ 78 mil, considerando os 6% que são usualmente aplicados a título de valores de corretagem. Valor esse que não foi pago ao passo em que Pitty decidiu fechar a compra por conta própria.