Pedro Bosnich muda visual para atuar em filmes
Morando na Inglaterra, o ator voltou ao Brasil para participar de duas produções e seguiu os conselhos da visagista Gabi Abrahão
atualizado
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O ator Pedro Bosnich voltou ao Brasil para rodar dois filmes. E, a pedido da Gabi Abrahão, visagista das produções, teve que mudar o visual. São ossos do ofício não é mesmo, queridos leitores?
O primeiro trabalho foi O Retrato de Sarah, no qual ele interpretou Thomáz, um artista frustrado e com visual todo moderno. Já em Soturno, seu primeiro filme de terror, Pedro viveu Otto, um bad boy lixo, largado e totalmente oposto do personagem anterior: “Tenho certeza que Otto nem tomou banho”, brincou ele, em conversa com a coluna.
Ambos os filmes foram dirigidos por Leonardo Costa que, além de diretor, também é roterista: “Foi um prazer dar vida a personagens tão distintos e conhecer tanta gente bacana no processo”, elogiou Pedro Bosnich.
Na produção de terror, a equipe viajou para Pomerode, em Santa Catarina, onde as filmagens aconteceram: “Lá, rodamos mais intensamente, noturnas com 2° e muita gente a fim de fazer um filme incrível, o que faz a gente se dedicar ao máximo. Foi uma experiência e tanto. Espero que possa ver isso em cena”, declarou.
Entre filmagens, entrevistas em programas de rádio e TV, Pedro Bosnich conseguiu escapar um fim de semana para Angra dos Reis, onde descansou com parte da família que vive no Brasil.
Na TV, o ator participou da série Rainha da Pérsia, que está no ar pela TV Record. As gravações ocorreram no Marrocos. De volta à Inglaterra, o rapaz mudou mais uma vez o visual, agora para a vida pessoal, até que o próximo personagem apareça. É um camaleão ou não é?
Suspense brasileiro filmado na pandemia em Cannes
“Um sentimento muito curioso”: é assim que o cineasta brasileiro Flávio Ermírio reflete a chegada de seu primeiro longa-metragem ao mercado do Festival de Cannes, o Marché du Film – onde foi exibido no fim de maio. Na sessão oficial Blood Window, que apresenta filmes latinos de terror, suspense e fantasia, o realizador colocará na tela do tradicional evento o longa A Casa da Árvore.
O evento, que faz parte da programação do Festival de Cannes, tem como foco o fomento da indústria cinematográfica e, em 2024, será composto de 250 eventos, com a participação de 15 mil pessoas.
“Essa é minha primeira vez em Cannes e estou completamente maravilhado e assustado ao mesmo tempo. Estou indo com o espírito de aprender o máximo que eu puder e entender que a primeira vez serve, principalmente, para isso”, conta Ermírio, em entrevista ao Metrópoles. A Casa da Árvore tem como protagonistas Pedro Bosnich e Cristiane Wersom. Completam o elenco Leonardo Miggiorin, Rosi Campos, Aninha Kraut e Rodrigo Scarpelli.
O filme acompanha a história da bióloga Dora, que conduz uma pesquisa eticamente questionável. Ela contrata um caseiro para ajudá-la, mas descobre que o homem também esconde alguns segredos. Na trama, a cientista, então, é levada ao limite para revelar tudo que esconde.
A história foi desenvolvida durante a pandemia, no começo de 2021. “Um grande amigo ator e produtor, Pedro Bosnich, me fez uma provocação: ‘E se ao invés de ficarmos trancados cada um em sua casa, nós juntássemos um grupo de amigos da área para ficarmos trancados juntos, fazendo um filme?’. O que originou tudo foi realmente uma vontade de praticar cinema em um momento tão desafiador”, contou Ermírio.