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Justiça impõe à ex-empregada vistoria no imóvel de Paula Lavigne

Edna Santos havia pedido na Justiça uma liminar para impedir que a empresária, esposa de Caetano Veloso, tivesse acesso ao apartamento

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Foto colorida de Caetano Veloso e Paula Lavigne vestindo amarelo - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Caetano Veloso e Paula Lavigne vestindo amarelo - Metrópoles - Foto: Reprodução

A treta envolvendo Paula Lavigne, esposa de Caetano Veloso, e a ex-governanta Edna Santos ganhou mais um episódio. Desta vez, a ex-contratada da empresária havia pedido uma liminar para impedir que ela entrasse no apartamento, de sua propriedade.

De acordo com o colunista Daniel Nascimento, a autora da ação pediu à Justiça que impedisse a entrada de Paula, Caetano Veloso e qualquer outra pessoa ligada aos dois até que ela desocupasse o imóvel em que está vivendo, com autorização judicial.

Segundo os autos, detalhados pelo jornalista, a defesa de Edna Santos afirmou que a cliente teme ser prejudicada pela presença de algum deles, já que Paula Lavigne é “instável e dada a rompantes” e que, inclusive, confiscou o telefone celular que Edna utilizava em regime de comodato sem qualquer aviso prévio para que ela retirasse suas informações pessoais da memória.

Com isso, o casal não poderá entrar no imóvel, localizado em Ipanema, até a próxima quinta-feira (6/6), quando a ex-funcionária deve deixar o local. Caso Paula Lavigne e Caetano Veloso descumpram a medida judicial, a multa é de R$ 1 mil por dia.

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Caetano é casado com Paula Lavigne. Eles se separaram em 2004 e reataram a relação 12 anos depois
Paula Lavigne e Caetano Veloso
Paula Lavigne
Paula Lavigne afirmou ter perdido a virgindade com Caetano Veloso aos 13 anos
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Paula Lavigne afirmou ter perdido a virgindade com Caetano Veloso aos 13 anos

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Ainda segundo a coluna, antes de Edna conseguir a liminar, a esposa do cantor enviou mensagens por duas vezes para o celular do ex-marido da autora. Na primeira, a própria Paula deu até o dia 06/06 para que Edna se retirasse do imóvel, ou seja, 30 dias a contar da data de dispensa da funcionária. Na segunda, uma intermediária da empresária tentou marcar a visita de um arquiteto na residência para o dia 08/05.

Após a publicação da matéria, Caio Mariano, advogado de Paula Lavigne, enviou uma nota: “A liminar em questão foi revogada em decisão posterior, através da qual a juíza não só autorizou como mandou a ex-funcionária Edna receber a pessoa que faria a vistoria, que foi realizada hoje [segunda-feira, 3/6]. Para a garantia de que a vistoria ocorreria e que a entrada da representante da proprietária não seria impedida, também foi determinado que uma Oficial de Justiça acompanhasse o ato”, informou.

Demissão e acusação de furto

Caetano Veloso e a esposa, Paula Lavigne, foram processados por uma ex-governanta, que pede uma indenização milionária ao casal. Edna Santos entrou com duas ações trabalhistas na Justiça do Rio de Janeiro, após ter sido demitida por justa causa.

Segundo informações publicadas pela Veja SP, a funcionária trabalhava com o casal desde 2002. Ela foi demitida no dia 6 de maio, após ser acusada de furtar garrafas de bebidas alcoólicas, se hospedar clandestinamente em uma casa na Bahia, utilizar um veículo da empresa do músico para fins particulares e furtar dólares dos ex-patrões.

Em uma das ações, Edna diz que o Caetano Veloso e Paula Lavigne devem provar as acusações.

O processo também menciona os valores que a ex-governanta recebia. Segundo as informações do site, o salário era de R$ 4.800, sendo R$ 2 mil “por fora”.

À Justiça, a funcionária pede cerca de R$ 2,6 milhões de indenização trabalhista. Adicional noturno, acúmulo de função, horas extras, incorporação de remuneração, entre outros, estariam inclusos nesse valor.

De acordo com a defesa de Edna, três dias antes de ser dispensada, o telefone da ex-funcionária teria sido confiscado por Paula:

“No aparelho se encontram documentos particulares (arquivos de áudio, imagens, registros de conversas em aplicativos de mensagens etc) que, caso venham aos autos, poderão, ao menos tese, comprovar a jornada de trabalho excessiva praticada, o regime de sobreaviso, o acúmulo de funções e o assédio moral praticado pela ré em desfavor da reclamante, além de elementos que poderão descaracterizar a justa causa aplicada pelos réus”.

Outro processo

No segundo processo, Edna explicou que residia em um apartamento do casal, em Ipanema, sem custos, com os dois filhos. Após a despensa, ela recebeu uma mensagem no celular do filho pedindo que eles desocupassem o apartamento imediatamente.

De acordo com o site, tempo depois, eles receberam uma mensagem que estipulava um prazo de trinta dias. No entanto, dia 8 de maio, Paula Lavigne teria solicitado a entrada de uma arquiteta que faria a análise do imóvel. À Justiça, a ex-governanta solicitou que a entrada seja impedida.

A juíza da 28° Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, Livia dos Santos Vardiero Crespo, já concedeu uma liminar atendendo o pedido da ex-funcionária. Ela colocou, ainda, uma multa por descumprimento de R$ 1 mil por dia.

A defesa de Edna publicou uma nota de esclarecimento sobre os fatos após a publicação da matéria. Nela eles afirmam que a ex-funcionária é uma “vítima de Paula” e que ela “foi submetida a um padrão sistemático de abusos psicológicos e morais, fatos que ainda serão levados ao conhecimento do Judiciário Trabalhista em momento oportuno”.

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