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Olívia Araújo faz balanço de 2023 e revela pedidos para o Ano Novo

A atriz, que interpreta Maria Navalha em Fuzuê, conversou com a coluna, com exclusividade, e ainda falou sobre representatividade na TV

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Olívia Araújo faz pose para ensaio fotográfico - Metrópoles
1 de 1 Olívia Araújo faz pose para ensaio fotográfico - Metrópoles - Foto: Sergio Baia/Divulgação

Uma ex-cantora da noite que usava uma navalha para se defender em meio aos riscos da Lapa, no Rio de Janeiro. Essa é uma descrição simples da personagem Maria Navalha, interpretada por Olívia Araújo na novela Fuzuê, que está no ar na faixa das 19h, na TV Globo.

No último dia do ano, a coluna bateu um papo exclusivo com atriz, que fez um balanço dos últimos 365 dias, revelou o que deseja para 2024 e ainda compartilhou um pouco de sua experiência. Além disso, Olívia Araújo falou sobre representatividade na TV brasileira.

No Gshow, Maria Navalha é descrita como uma “mulher extrovertida, sem filtros ou papas na língua. Ex-cantora da Lapa, ficou famosa não apenas por seu talento, mas também por sua personalidade explosiva”.

E os predicados da personagem não param: “Carismática, irônica e combativa, tem na paternidade de Luna (Giovana Cordeiro) seu grande mistério e maior ponto de virada em sua história. Ficará obcecada pela história do tesouro como uma forma de revanche contra César (César Montebello), seu único e grande amor”, definiu o site da novela.

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Olivia Araujo faz balanço de 2023 e revela pedidos para o Ano Novo
Olivia Araujo faz balanço de 2023 e revela pedidos para o Ano Novo
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Maria Navalha em Fuzuê
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Olívia Araújo faz balanço de 2023 e revela pedidos para o Ano Novo

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Maria Navalha em Fuzuê

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César e Maria Navalha em Fuzuê

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Maria Navalha (Olivia Araújo) e Luna (Giovana Cordeiro)

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Fuzuê: Maria Navalha esculacha Preciosa, Bebel surta de ciúmes de Nero

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Maria Navalha e Rejane, de Fuzuê

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Nas telinhas, Olívia Araújo participou de várias tramas na TV Globo, como Além da Ilusão, O Tempo não Para e Malhaão — Toda Forma de amar. NO SBT, ela fez parte do elenco de Chiquititas.

Veja a entrevista completa:

Como você avalia o ano de 2023 na sua vida?
Foi um ano intenso, de muito trabalho e muito feliz. Eu tive boas oportunidades de mostrar mais facetas do meu trabalho como atriz.

O que você espera de 2024?
Espero continuar tendo essas oportunidades de trabalho. Espero que a vida seja mais suave dentro do possível pra todos. Não existe estar bem sozinha.

Você tem algum ritual para a virada do ano? Pode contar?
Eu gosto de tirar um momento do dia da véspera na virada pra fazer minhas orações, agradecendo o ano que está encerrando e pedindo proteção, livramento e coragem pra encarar os desafios do próximo ano.

Você é supersticiosa? Faz alguma simpatia? Qual?
Não diria supersticiosa, mas tenho fé. Eu normalmente costumo ter flores em casa. E na virada não pode faltar uma mesa arrumada por mais simples que seja com flores. Pra receber bem o ano, passo sempre com dinheiro no bolso pra não faltar no próximo. Um banho com perfume pra chamar saúde, amor, paz, harmonia, felicidade

Você faz aquelas resoluções de ano novo? Se sim, conseguiu realizar alguma em 2023? Conta qual?
Eu adolescente fazia uma lista enorme. Hoje, só penso que eu quero viver o melhor do que a vida pode me dar naquele momento. Realizei bastante coisa em 2023.

Graças a Deus, vemos hoje na TV, uma miscigenação muito grande. Como você analisa a entrada de atores negros na dramaturgia brasileira?
De forma absolutamente positiva. A nossa população é mista, é justo que ela seja representada na dramaturgia, ocupando todos os postos como é a vida. Temos negros em todas as classes sociais e todas as profissões.

Na minha opinião, o ator negro pode fazer qualquer papel. Até porque, personagens são fictícios e não tem um estereótipo definido. O que você pensa sobre o assunto?
Claro que pode, a etnia não é determinante para uma profissão, pra caráter bom ou ruim. Esse pensamento é preconceituoso e antigo. Pense o asiático, só pode ser feirante, pasteleiro, ou o fera em tecnologia? Por que não música? Por que não um bandido, um psicopata? Uma pessoa branca, só pode ser bonita? Gente boa? Rica? Inteligente? Por que não humilde? Mau-caráter? Todos nós, independentemente da sua cor, pode dar vida a qualquer personagem. Esse tipo de pensamento não cabe mais no mundo de hoje.

Fuzuê é uma trama com muitos atores negros em cena e, surpreendentemente, não estamos falando de uma novela da época da escravidão. É uma vitória?
Pode se dizer que sim. É um alinhamento com o que vemos no mundo. Pelas séries, filmes, teatro. Na publicidade. E acaba se refletindo aqui nas nossas notícias e nas novelas.

Se Deus lhe concedesse um pedido para ser realizado em 2024, o que você pediria?
Nossa, tem muita coisa. Mas eu pediria igualdade de oportunidades. E, aí, cada um com o seu livre arbítrio para escolher o que fazer.

Em Fuzuê, você faz a Maria Navalha, que tem o mesmo nome de uma famosa entidade de umbanda. Você sabia disso antes de fazer o papel? Fez algum ritual para interpretar a personagem?
Eu já tinha ouvido falar do nome da entidade quando fui chamada pra fazer. E, com todo respeito, pedi em minhas orações licença pra usar seu nome como personagem.

Você já leu sobre a história da entidade Maria Navalha? Na sua opinião, o que ela tem em comum com a sua personagem?
Claro que li e fui procurar saber algumas coisas. Assim como fui buscar outras referências da noite da Lapa carioca. O que tem em comum é o fato dela, o meu personagem, assumir como nome artístico o Navalha por usar uma navalha pra se defender. Porque ela é uma cantora da noite, da Lapa dos 80/90. Não é a Lapa de hoje. No mais, é uma mulher como tantas mulheres brasileiras com marcas da vida, de desamor, algumas frustrações, mas com uma força de regeneração incrível.

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