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Olívia Araújo celebra representatividade de papel em Fuzuê: “Avanços diários”

A atriz, que estará no elenco da próxima novela das 19h, conversou com esta coluna e falou da importância da diversidade na dramaturgia

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Com mais de 15 anos de carreira, Olívia Araújo tem diversos papéis de renome na dramaturgia brasileira. E no próximo dia 14, a atriz começa um novo desafio em Fuzuê, próxima novela das 19h da Globo, onde dará vida a Maria Navalha.

Em uma conversa exclusiva com a coluna, Olívia deu mais detalhes sobre a personagem, que é mãe de uma das protagonistas. Maria Navalha será a responsável pelo maior mistério de Fuzuê. O papel foge dos estereótipos destinados à mulheres negras. A representatividade foi comemorada pela atriz.

“São avanços diários, e é importante que a TV retrate a diversidade à sua população. Vemos que esse movimento está acontecendo mundialmente e cada dia mais crianças negras estão crescendo e se vendo retratadas”, disse ela.

Confira a entrevista completa com Olívia Araújo!

Como foi o convite para participar da novela Fuzuê?
Soube da possibilidade de fazer a novela no final do ano passado. Primeiro foi uma sondagem se eu gostaria de fazer, depois me confirmaram que eu participaria da novela. Foi decisão tomada em conjunto entre o autor e os diretores.

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Na trama, você dá vida a Maria Navalha, um papel de grande destaque, sendo mãe da protagonista. Como está sendo esse desafio?
De fato, é um desafio, daqueles que nós atores adoramos. Um personagem com uma narrativa forte, controversa. A personagem surge no centro de um mistério que a envolve, então é uma expectativa muito grande para saber como o público irá interpretá-la. E eu tenho me dedicado pra fazer da melhor forma que eu conseguir.

Como foram os preparativos para a personagem?
Está sendo um grande desafio, como disse anteriormente, já que a Maria Navalha é uma personagem que exige muito, ela é cantora, o que me fez ter cuidados redobrados com o corpo e com a voz. Além disso, ela surge inicialmente das memórias dos personagens, cada pessoa tem uma perspectiva sobre a outra, espero que o público absorva essa complexidade que todos nós temos.

Em Fuzuê você volta a contracenar com a Giovana Cordeiro. Como é esse reencontro e conexão entre vocês?
Tive a felicidade de encontrar com ela em Mar do Sertão, nós tivemos uma boa conexão de cara e fiquei muito feliz por encontrá-la novamente. Giovanna é uma grande parceira de cena, ela é muito expressiva e se entrega a personagem, ela é uma atriz que nos cativa a sempre entregar o melhor.

Você já é veterana, tem mais de 15 anos de carreira. Ainda sente aquele friozinho na barriga em iniciar um novo trabalho, nesse caso na TV?
Claro que sim! 15 anos fazendo TV, fora o tempo de teatro e cinema, são muitas personagens e muitas histórias contadas, mas todo trabalho novo é sempre uma incógnita, ainda mais quando ainda não temos o feedback público, ainda não sei como vão receber Maria Navalha e sempre tento entregar meu melhor, mas no final quem nos diz é o público. Nesse momento perto da estreia o friozinho na barriga bate forte.

A sua personagem em Fuzuê fura a bolha dos estereótipos de papéis que normalmente são destinadas à mulheres pretas. Como você vê essa questão e qual é a importância dessa diversidade?
São avanços diários, e é importante que a TV retrate a diversidade à sua população. Vemos que esse movimento está acontecendo mundialmente e cada dia mais crianças negras estão crescendo e se vendo retratadas, vendo mulheres negras sendo representadas em ambientes que antes não eram comuns na dramaturgia.

Qual papel mais te marcou nesses anos de carreira? Por que?
Eu não saberia dizer porque todos para mim são importantes, sempre procuro fazer papeis que as personagens tenham uma história para contar, dos menores aos maiores, todos foram muito importantes pra mim e fazem parte da minha carreira. Tenho muito orgulho e guardo cada um com carinho na memória.

O que o público pode esperar da Maria Navalha?
Maria Navalha é mulher intensa, ela é o ponto de partida para todo o mistério que gira em torno de ‘Fuzuê’, seu desaparecimento e seus motivos são uma incógnita para todos os personagens ao redor e cada uma tem uma lembrança diferente dela, então tudo pode acontecer.

A Maria Navalha tem alguma semelhança com você? E qual é a maior diferença entre vocês?
Eu diria que a semelhança seria o amor pela liberdade, Maria Navalha é uma personagem dona de si, que tem ideais e corre atrás deles. A diferença é que acredito que a liberdade também é uma forma de interpretação, cada um de nós vê e lida com ela de uma forma diferente.

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