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No Dia do Orgulho LGBTQIA+, Pepita lembra: “São vidas”

A cantora participou do programa Encontro, da TV Globo, e falou sobre as lutas e realizações de ser uma mulher trans e mãe

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Foto de Pepita com um microfone na mão - Metrópoles
1 de 1 Foto de Pepita com um microfone na mão - Metrópoles - Foto: Reprodução/TV Globo

No Dia do Orgulho LGBTQIA+, comemorado nesta quarta-feira (28/6), Priscila Nogueira, a Pepita, que é uma mulher trans, abriu seu coração durante o Encontro, da TV Globo. Ao lado de Patrícia Poeta e Manoel Soares, a cantora falou das suas lutas e pediu respeito: “São vidas. A gente merece respeito”.

“Nem que seja a última coisa que eu faça nesse mundo, as pessoas vão entender o que é um arco-íris. Ele tem sete cores, mas não é uma festa. São vidas e a gente merece respeito!”, desabafou. “Como você inspira!”, ressaltou Patrícia.

Logo, o nome da artista figurou entre os assuntos mais comentados da web e internautas seguiram homenageando a moça: “Numa sociedade que muitas vezes parece não ter humanidade no coração, Pepita não teve medo de ser mais uma estatística por mais provável que fosse. Foi luz, foi humana e forte, e hoje está num lugar onde anos atrás jamais pensou. Uma mulher de garra”.

pepita

Ainda na atração, Pepita recebeu a homenagem do seu marido, Kayque Nogueira, e do filho, Lucca Antonio, que foi adotado pelo casal aos 5 meses de idade: “Você é uma mãe incrível! Tenho certeza que ele vai olhar para trás e quando vir tudo o que você construiu até hoje, vai sentir muito orgulho de você”.

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Pepita desfila na Grande Rio
Pepita desfila na Grande Rio
Pepita
Família de Pepita
Mulher Pepita e sua família
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Pepita

Victor Chapetta/ Agnews
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Pepita desfila na Grande Rio

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Família de Pepita

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Mulher Pepita e sua família

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Ela ainda contou como a maternidade a escolheu: “A primeira vez que eu coloquei ele no meu colo, eu senti o mesmo tom do meu coração batendo com o dele. Quando eu ouvi a palavra ‘mamãe’ pela primeira vez, eu pensei que eu vivo em um país que o preconceito é o meu vizinho e uma criança me chamou de mãe, é muito doido isso para mim”.

Pepita finalizou lembrando que sempre desejou ter um filho, independente de como a sociedade a julga: “Sou uma travesti ensinando uma criança a ser um homem no país que eu vivo. Isso não tem preço! Eu sempre sonhei em ter uma família, sempre quis ter uma família”.

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metropoles.comFábia Oliveira

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