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Navio Cabaré, com Leonardo e Bruno e Marrone, é investigado pela PF

Embarcação, onde os sertanejos foram atração, foi interceptada após denúncias de sequestro e assédio sexual; quatro jovens foram resgatadas

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Navio Cabaré - Leonardo e Bruno e Marrone - Metrópoles
1 de 1 Navio Cabaré - Leonardo e Bruno e Marrone - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

A Polícia Federal está investigando uma suspeita de sequestro, assédio sexual, importunação sexual e tráfico de pessoas envolvendo o Navio Cabaré. O cruzeiro, da empresa Promoação, contou com atrações como Leonardo e a dupla Bruno e Marrone. Segundo informações do O Globo, quatro jovens, entre 18 e 21 anos, teriam sido vítimas do esquema.

De acordo com as informações, o navio, que partiu do Porto de Santos, em São Paulo, foi abordado pela PF na última segunda-feira (13/11), em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio de Janeiro.

Durante a ação, quatro mulheres foram resgatadas. Segundo a PF, as jovens, naturais de Santa Catarina e São Paulo, foram contratadas por uma agência para trabalhar como modelos.

 

Após chegarem ao navio, as moças relataram terem percebido que os funcionários do local forneciam bebidas suspeitas de conter substâncias incomuns. Além disso, elas eram impedidas de se comunicar externamente e só podiam se locomover no navio sob vigilância.

Uma das jovens teria conseguido ter acesso a um telefone e fez contato com a família, que acionou a Policia Federal. As quatro mulheres foram levadas à Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis, de onde foram encaminhadas ao Instituto Médico-Legal para a realização de exames de corpo de delito.

Em nota enviada ao jornal O Globo, a Promoação, responsável por organizar o Navio Cabaré, classificou a denúncia como “infundada”. Segundo a empresa, os músicos não têm relação com o episódio.

“A produtora responsável pelo evento vem ao público informar que a denúncia que trata a matéria jornalística é infundada e desprovida de qualquer prova. Nesse passo, a produtora refuta com veemência todas as acusações perpetradas, já esclarecidas perante a Autoridade Policial local, a qual, nessa premissa, entendeu que os fatos narrados não se sustentam, afastando inclusive a prisão de qualquer envolvido.

Cumpre à produtora reafirmar seu respeito e compromisso com seu público, passageiros e todos que participam e colaboram para o êxito e crescimento de tão relevante projeto. Todas as medidas cabíveis para trazer a verdade ao público serão tomadas e a produtora não medirá esforços para tanto.

Ressaltamos que diferente do que foi noticiado, não houve flagrante ou prisão de pessoas, apenas solicitaram depoimentos para esclarecimentos e que, os artistas embarcados nada tem a ver com o acontecido”, dizia a nota.

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metropoles.comFábia Oliveira

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