Nadja Pessoa dispara: “Se não fossem os haters, o que seria de mim?”
A influenciadora foi eliminada de A Fazenda 15, no último sábado (16/12), ao lado de Shay; ambos são veteranos no reality rural
atualizado
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Nadja Pessoa não chegou a final de A Fazenda 15 e foi eliminada junto com Shay no último sábado (16/12). Em entrevista à Record TV, a ex-peoa explicou a sua postura no jogo, desabafou sobre seu atual estado emocional e os haters, e ainda revelou para quem vai a sua torcida nessa reta final do reality show.
“Eu amo os haters, se não fosse eles, o que seria de mim? Eles colocam a gente lá para cima mesmo com comentários negativos. Falem bem ou falem mal, mas falem de mim”, disparou.
Confira a entrevista completa com Nadja:
Você acha que sua postura mais individualista no jogo contribuiu para a sua eliminação?
Eu acredito que não! Acredito que quando eu subi do Paiol, o pouco que eu sei e entendi, eu tinha “perdido uma semana”. Eu já entendi aqui fora, vendo, que já tinham os preferidos, que o público já tinha abraçado algumas pessoas lá dentro e, já tinha o grupo A, B C, e aqui fora a galera já tinha abraçado esses grupos.
E quando a galera do Paiol subiu, começaram a jogar com muita estratégia e pouco coração, e só atacando e esquecendo de viver. Como eu não me identifiquei com os meus parceiros do Paiol, eu fiquei ali sobrando, eu tentei, mas não me enquadrava, porque todo mundo estava muito fechado. Tinha o resta um, que me deixava apavorada sem entender, porque no meu tempo não existia.
Eles falavam: “Desculpa Nadja, mas já temos nossas preferências, você chegou agora”. Eu super entendi, fiquei um pouco chateada e comecei a jogar sozinha. Como estava todo mundo fechado, decidi em seguir só, mas tentei fazer algumas amizades, só que não dava certo. Não sei o que acontecia, meu gênio forte, talvez?
Tentei fazer uma trajetória legal, mas fiquei sem entender, porque já estavam acontecendo várias tretas e brigas com uma galera lá. Eu ficava um pouco assustada, porque comecei a ter um pouco de gatilhos da minha edição passada, para não ser expulsa, porque de repente uma mão “assim”, você poderia ser expulsa, então, eu me recuei, fiquei tipo “nossa o que eu faço?”. Me sentia meia perdida mesmo no começo. Fiquei mais recuada e depois eu comecei a me soltar e a ser aquela Nadja que vocês conhecem.
Você participaria de outro reality?
Eu gosto de reality show. Gosto muito. E esse reality foi diferente para mim. Foi um processo bem diferente, porque quando eu entrei, estava muito deprimida, passando por um momento muito difícil na minha vida. Por dentro, eu estava triste, com princípio de depressão. E quando eu entrei, eu acredito que Deus me colocou lá para eu me resgatar.
Eu estava com um certo não aceitamento da minha imagem. Olhava para mim no espelho e sempre queria mudar alguma coisa. E não era externo, era interno. Eu não estava bem internamente e lá eu comecei a me enxergar. Eu pensava: “Ué, como eu fico querendo mexer no meu externo se eu estou bem?”. Eu preciso me rever e voltar aquela Nadja que eu era antes. Então, eu me reencontrei lá dentro, foi um resgate de mim mesma. Superando meus medos, meus receios e conseguindo encarar essa batalha de conseguir sair pela porta da frente, e eu consegui!
Em outro reality o que você mudaria na sua estratégia?
Acho que seria uma Nadja mais feliz. Eu me senti muito triste, não porque eu quis, mas porque eu estava nesse momento de tristeza profunda e a todo momento eu ia e voltava e tudo era muito sensível para mim. Eu fiquei muito chorona e com tudo eu chorava, colocava para fora e isso foi bom para o meu interno, mas as pessoas aqui me olharam como vitimista, coisa que eu não sou. E aí eu acho que eu melhoraria isso, eu iria trazer a Nadja engraçada, feliz, que dava risada com tudo, tretava, por que não?
Quem você acha que vai ganhar o programa?
Eu quero que a Márcia [Fu] ganhe. Ela me trouxe muitos sorrisos. Ela tem aquele jeito da Malvada Favorita, é um meme em pessoa. Ela é engraçada, autêntica, escondia as coisas dos outros, escondeu a minha necessaire e eu doida procurando. E ela disse: “Eu acho que foi a Jenny que pegou”, já querendo que eu tretasse com a Jenny. Ela é um entretenimento. Acho que ela tem uma outra profissão: reality show, nasceu pra isso também.
Gosto dela e eu quero que ela ganhe. Ela merece, é uma guerreira, uma super mãe, me abraçou em vários momentos em que eu estava muito mal, é carinhosa e fez o jogo dela. Olha aonde ela chegou? Isso é válido, não a julgo, gosto dela de graça. Não tem como não gostar, ela parece aquele parente chato que a gente tem. Quero que ela ganhe, Brasil.
Você já teve acesso às suas redes sociais depois da eliminação. Gostou do que viu?
Muita coisa boa, dei uma crescida nas minhas redes sociais e isso é um ponto positivo. Muita gente me abraçou, hater faz parte. Eu amo os haters, se não fosse eles, o que seria de mim? Eles colocam a gente lá para cima mesmo com comentários negativos. Falem bem ou falem mal, mas falem de mim. Eu acho que é isso, uma pessoa que ela é grande e vai crescendo, ela precisa de hater porque senão você passa desapercebido. Eu amo os haters.
Quem você não quer amizade aqui fora?
Tem algumas pessoas que eu não quero contato. Eu não queria citar nomes, mas acho que o público vai entender quem são essas pessoas que me fizeram mal lá dentro, me desestruturaram emocionalmente ao ponto de eu descer e não conseguir levantar. Foi difícil levantar, mas eu acho que o público de casa sabe quem são essas pessoas.