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MTE detalha rotina de trabalhadores resgatados em fazenda de Leonardo

Um relatório produzido pelo ministério revelou as condições de trabalho dos resgatados, que inclui fezes, morcegos e jornadas de 10 horas

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1 de 1 Foto colorida de Leonardo - Metrópoles - Foto: Reprodução

Um relatório produzido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e divulgado pelo g1 nesta quarta-feira (9/10), revelou a rotina dos seis trabalhadores resgatados em uma das fazendas do cantor Leonardo. Entre eles, havia um adolescente de 17 anos de idade.

O sertanejo foi incluído na “lista suja” do ministério, divulgada na segunda-feira (7/10), após uma fiscalização. O grupo foi encontrado em condições análogas à escravidão, com uma jornada de trabalho que chegava à 10 horas diárias, sem contrato e descanso semanal remunerado.

O documento revelou que os seis funcionários dormiam em uma casa abandonada, localizada a 2 quilômetros da sede da Fazenda Lakanka. De acordo com os fiscais, o local era “precário”, sem banheiros, com camas improvisadas em tábuas de madeira. Eles ainda identificaram uma infestação de morcegos e outros animais, além de fezes.

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Leonardo aparece com cachaça durante parto de Zé Leonardo e vira meme
O Ministério do Trabalho e Emprego encontrou indícios de trabalho escravo em fazenda de Leonardo
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Leonardo se manifesta após indícios de trabalho escravo em sua fazenda

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Leonardo aparece com cachaça durante parto de Zé Leonardo e vira meme

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O Ministério do Trabalho e Emprego encontrou indícios de trabalho escravo em fazenda de Leonardo

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Também foi reportado que os homens improvisaram um chuveiro com uma mangueira e faziam suas necessidades ao ar livre. A única água disponível aos trabalhos era captada no poço, que também estava desprovido de qualquer manutenção.

Como era a rotina de trabalho

Segundo os funcionários descreveram, as atividades envolviam a remoção de restos de árvores, raízes e outros materiais do solo para prepará-lo para o cultivo. A jornada diária de trabalho começava às 7h e terminava às 17h, com uma pausa de 1 hora para o almoço. O pagamento fixo era de R$ 150 por dia.

O documento salientou que o grupo não recebia o pagamento em dias não trabalhados, fossem estes de folga ou em que não houvesse trabalho por algum outro motivo, inclusive se estivessem doentes.

Ainda foi relatado que os catadores de raízes reportaram uma atualização na rotina: que o trabalho aos domingos, quando cessado ao meio-dia, seria remunerado com meia diária, ou seja, R$ 75.

Segundo o MTE, a contratação e o pagamento dos catadores de raízes eram feitos por Leonardo através de outros funcionários, como os gerentes das fazendas.

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metropoles.comFábia Oliveira

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