Motorista depõe contra Antony e Gabi Cavallin comemora: “Fiquei feliz”
A DJ afirmou para a coluna, com exclusividade, que Alexsandro Oliveira decidiu prestar esclarecimento por “livre e espontânea vontade”
atualizado
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Alexsandro Oliveira, motorista que prestou serviços para Antony e Gabi Cavallin em São Paulo, prestou depoimento contra o jogador, confirmando as agressões sofridas pela DJ. O esclarecimento para a Polícia Civil aconteceu no último dia 20, mas a coluna teve acesso com exclusividade às declarações dadas pelo profissional.
“Fiquei feliz. Acredito que ele seja de extrema importância no caso, pois viu quando eu descei no carro naquele dia [quando foi agredida], visivelmente em choque e com machucados no rosto e nos braços”, disse Cavallin durante um bate-papo exclusivo com esta colunista.
Sandro, como é conhecido, deixou claro que é motorista de aplicativo, mas que dirigiu tanto para o atleta quanto para artista e que não é funcionário de nenhum dos dois. Em seu relato na 5ª Delegacia de Polícia Civil de Defesa da Mulher, na Zona Leste de São Paulo, onde o caso foi registrado, ele destacou que é contratado de forma esporádica.
Gabi Cavallin explicou que o rapaz não havia sido intimado, mas que decidiu ajudá-la a ter credibilidade na ação contra o ex: “Ele foi de livre e espontânea vontade, como ele [Sandro Oliveira] me disse. Ele teve essa atitude por carinho e consideração a mim, porque trabalhamos juntos no passado”.
Em uma das ocasiões, em novembro do ano passado, ele falou que Antony pediu para ver o celular de Gabi, para ler as mensagens e verificar as conversas. Porém, recordava muito bem a última vez que viu o atacante. Sandro lembrou que recebeu um rápido telefonema da DJ pedindo que fosse buscá-la em um condomínio de Alphaville, em São Paulo, onde Antony mantém um apartamento.
Na ligação, Gabriela frisou: “Antony está me batendo”. O motorista então foi para o local, mesmo não sabendo o endereço exato, pois Gabriela não tinha dado mais detalhes. Ele ressaltou que ficou aguardando a moça na calçada, ao lado do carro que seria do esportista, quando Antony o chamou pelo celular: “Sandro, vem logo bucar essa Gabi antes que eu faça algo”.
No depoimento, ele conta que a ligação foi interrompida e instantes depois Cavallin entrou no seu carro, pedindo que ele seguisse o de Antony, que tinha saído de onde estava parado. Segundo a ex-namorada do jogador, a instrução era porque ele “ia para o Guarujá se matar”.
No trajeto, o motorista notou que o rosto e o braço esquerdo dela estava bem vermelhos, embora a artista não tenha citado que havia sofrido algum tipo de violência. Ainda no caminho, Gabi telefonou para o irmão de Antony falando sobre a ameaça de suicídio, mas acabou o perdendo o carro dele de vista.
Oliveira então deixou Gabriela na casa de uma amiga e alegou para as autoridades que não sugeriu levá-la a um hospital em nenhum momento, mesmo sabendo que ela, nessa época, estava grávida de um filho do jogador. Cavallin, inclusive, teria dito que estava com medo de perder o bebê.
“Ele não é meu amigo pessoal [Sandro Oliveira], tivemos apenas contato profissional. Ninguém pediu para que ele fosse prestar esclarecimentos, ele foi porque quis. Ele foi a primeira pessoa que eu liguei pra me ajudar, me buscar e me tirar daquele pesadelo”, finalizou Gabi Cavallin.