Morte da avó de Djidja Cardoso será investigada pela Polícia Civil
Maria Venina Cardoso morreu, aos 82 anos, depois de ter recebido, supostamente, uma dose de anabolizante dada pelos familiares
atualizado
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A morte da avó de Djidja Cardoso, Maria Venina Cardoso, será investigada pela Polícia Civil de Manaus. A matriarca faleceu aos 82 anos, após um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que teria ocorrido depois de receber uma dose anabolizante dada, supostamente, pela ex-sinhazinha do Boi Garantido, sua mãe e seu irmão.
As especulações em torno do caso foram levantadas quando alguns áudios vieram à tona. Um parente de Djidja, que não se identificou, levantou a hipótese de Maria Venina ter morrido ao ser drogada:
“A tomografia da vovó foi um impacto muito grande para mim. Ela teve um compêndio de doenças associadas. […] Jamais a queda da minha vó ocasionou isso aí. […] Vocês estavam dando droga para a minha vó, uma mulher de 82 anos, com hipertireoidismo, arritmias, osteoporose, depressão, uma senhora que não suportaria o que aconteceu com ela”, disse a pessoa durante uma conversa revelada pelo colunista Felipeh Campos.
Nessa quarta-feira (5/6), primo de Djidja Cardoso, Paloam Cardoso, prestou esclarecimentos na Polícia Civil sobre o envolvimento da família com a cetamina e a seita religiosa Pai, Mãe e Vida.
“Minha mãe está passando mal há três dias. A gente está sofrendo demais e era uma tragédia anunciada, como vocês estão vendo. A gente sabe (sobre a utilização de drogas pelos parentes), mas não tinha noção do que era, estamos assim como vocês, abismados com todas essas informações. É assustador”, declarou.
O médico levantou a suspeita sobre a morte da avó, que aconteceu em junho do ano passado, quando Djidja, o irmão e a mãe, passaram uma temporada na casa da matriarca, segundo informações da Rede Amazônica:
“Minha mãe está há três dias passando mal. Estamos sofrendo demais. São duas perdas para a nossa família, uma tragédia anunciada. Vou ter que trazer minha mãe e algumas tias para cuidar. Me parece que vai haver uma investigação. A gente sabe, mas não tem noção do que era. Estamos abismados”, contou.
Djidja Cardoso morreu no dia 28 de maio. As suspeitas da Polícia Civil é que a causa da morte tenha acontecido em decorrência do uso excessivo da cetamina, que é um analgésico forte, usado para dopar animais. No Brasil, a substância tem a venda proibida para pessoas físicas.