Cid Moreira, que morreu aos 97 anos, estava internado em Petrópolis
A notícia do falecimento foi confirmada pela apresentadora Patrícia Poeta, durante a transmissão do Encontro, nesta quinta-feira (3/10)
atualizado
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O jornalista Cid Moreira morreu na manhã desta quinta-feira (3/10). O ex-apresentador da TV Globo tinha acabado de completar 97 anos, no fim do mês passado. A notícia do falecimento foi confirmada pela apresentadora Patrícia Poeta, durante a transmissão do Encontro.
Cid Moreira estava internado há 29 dias e, entre outras questões de saúde, tratava um problema nos rins. Na noite de quarta-feira (2/10) eles já estava bem debilitado e o óbito foi registrado nesta manhã.
Patrícia Poeta contou que estava preparando o programa quando recebeu uma ligação da esposa do jornalista, Fátima. A apresentadora recordou uma das entrevistas que fez com o ícone do jornalismo.
Na ocasião, Cid Moreira lembrou da “lenda” de que esteve na bancada do Jornal Nacional de bermuda. O famoso confirmou a informação e revelou os bastidores do momento.
O jornalista estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.
Fátima, esposa de Cid, relatou os últimos momentos: “A idade não é fácil, ela chega para todo mundo. A gente mudou para perto do hospital quando ele começou a fazer a diálise. Ele estava cansado, ele falava: ‘Tô cansado’. Os últimos anos foram difíceis”, revelou ela.
Tentativa de assalto com taco de madeira
Cid Moreira e a esposa, Fátima Sampaio, sofreram uma tentativa de assalto na Marginal Tietê, em São Paulo, em fevereiro deste ano. O assaltante que abordou os dois segurava um taco de madeira e tentou quebrar o vidro do carro em que o casal estava.
O jornalista de 97 anos voltava de uma festa e esperava em um sinal de trânsito na Rodovia Presidente Dutra, quando foi abordado pelo bandido.
“Estávamos voltando da festa da revista [Caras], um homem que estava na avenida veio na nossa direção e começou a tentar quebrar o vidro do carro. Foi um horror!”, disse Fátima à Caras Brasil.
Fátima, que não soube dizer se o bandido portava arma de fogo, afirmou que Cid ficou apavorado: “Ele ficou com medo. A nossa sorte foi que o sinal ficou verde na hora e conseguirmos acelerar o carro de volta para casa”.