Morre Eduardo Vinicius, conselheiro do Flamengo, aos 64 anos
Dudu, como é chamado carinhosamente, era muito querido entre os torcedores e colegas rubro-negros, além de ser um flamenguista fanático
atualizado
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Morreu, nesta quinta-feira (27/6), o conselheiro do Flamengo Eduardo Vinicius Fernandes de Souza, mais conhecido como Dudu.
A causa da morte ainda não foi confirmada, mas esta colunista descobriu que, recentemente, ele sofreu um infarto e precisou colocar 3 stents. Dudu ainda teve problemas renais e chegou a desenvolver um quadro de água no pulmão.
Dudu, que era secretário da assembleia geral, era muito querido entre os torcedores e colegas rubro-negros, além de ser um flamenguista fanático e um grande defensor da camisa do time carioca. O conselheiro era conhecido como “o chato” na defesa do Manto Sagrado.
Durante anos, o rubro-negro participou da comissão de uniforme e brigava por cada centímetro do que era colocado na camisa, desde o patrocínio ao tamanho dos números e das listras, e tinha orgulho de ser o “guardião” do manto.
No Twitter, alguns amigos e torcedores fizeram homenagens: “Hoje o Flamengo perde um dos seus maiores defensores e colaborador da história do nosso clube de coração. Dudu, vai com Deus! Obrigado por tudo e todo o serviço prestado ao Flamengo. Você é de uma perda irreparável pra nós que brigamos e amamos o nosso clube”, afirmou um.
“Eu poderia dizer que é obrigação do Flamengo decretar luto por Eduardo Vinícius de Souza. Mas nesse momento sinto a perda como algo tão imensurável que minha vontade é que o time altere o uniforme para ter eternamente uma faixa de luto”, declarou outro. “Perdemos um dos maiores rubro-negros que conheci. Merece todas as homenagens possíveis”, concordou um terceiro.
Episódio da Chapecoense
Para quem não acompanha o time, vamos recordar: em 2019, quando o Flamengo resolveu inserir o escudo da Chapecoense no uniforme, como forma de homenagear as vítimas do acidente de avião, Eduardo Vinicius acabou ganhando destaque por se opor.
Na ocasião, Dudu citou o Manual de Uniformes de Competição, que impede que o time carioca insira emblemas ou sinais de outros clubes na sua camisa.
“Eu acho que havia inúmeras formas de homenagear a Chapecoense, principalmente pelo momento. Mas já fizeram homenagens em braçadeiras de capitão, por exemplo. Sou contra a colocação do escudo porque isso não está de acordo com o manual. Colocar o escudo no uniforme é a maneira menos criativa possível”, decretou ele, em conversa com o site do Globo Esporte.