Miss Bumbum, Carolina Lekker passa perrengue com taxista no Rio
A ex-participante do programa A Grande Conquista denunciou o motorista por assistir conteúdos adultos enquanto dirigia o veículo
atualizado
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Uma simples ida à Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, acabou rendendo muita dor de cabeça para a Miss Bumbum e ex-participante de A Grande Conquista, Carolina Lekker. A moça passou por maus bocados neste sábado (27/5) e foi até parar em uma delegacia. Mas calma, meus queridos seis leitores, que a gente explica tudinho.
Através do Boletim de Ocorrência lavrado na 12ª DP, ao qual esta coluna teve acesso com exclusividade, descobrimos tudo o que aconteceu. Chegou ao nosso conhecimento que todo o escândalo ocorreu durante uma viagem feita pela artista conduzida por um taxista.
Em seu depoimento, ela relatou que entrou no veículo com destino ao Hotel Othon Palace, na Avenida Atlântica, em Copacabana, para aproveitar seus últimos dias no Brasil e curtir uma praia. De acordo com ela, quando chegaram ao local, por volta de 14h25, se deu conta do que tinha acontecido.
Carolina contou que entrou no veículo e, durante o curto percurso, ficou o tempo todo de cabeça baixa no celular, respondendo aos seus fãs no WhatsApp e nas redes sociais. Mesmo distraída, ela disse ter ouvido barulhos de gemidos, como se alguém tivesse fazendo sexo. Contudo, não deu grande importância ao fato e permaneceu atenta em seus afazeres. Ao chegar ao destino, no momento de pagar a corrida, foi que notou algo estranho no telefone do motorista, que estava junto ao para-brisa do carro.
“Mesmo ouvindo os barulhos, não levantei a cabeça, pois estava ocupada e sentada bem atrás do motorista. Quando ele parou o táxi e levantei a cabeça para perguntar o valor da corrida, vi que no celular dele tinha uma mulher com as pernas abertas, mostrando as partes íntimas; e um vídeo pornô logo embaixo com trocas de mensagens no WhatsApp”, detalhou ela, em conversa exclusiva com esta coluna.
A Miss Bumbum, então, contou como se sentiu ao ver aquelas cenas: “Achei uma falta de respeito. Me senti abusada, quase estuprada. Foi uma molestação eu, como passageira, querendo fazer minha corrida e ver isso. Eu esperava que na frente do painel ele colocaria o telefone para ver o GPS. Até porque eu não estava pelada e não tinha ninguém falando sobre sexo no carro”.
Ainda no boletim, Carolina forneceu algumas características do indivíduo que conduzia o carro, como a cor de sua camisa, porte físico e idade aparente. No documento, o responsável pelos atos consta como “indivíduo não identificado”. Ela compartilhou que, em um momento inicial, não desejava fazer o registro policial. Contudo, a partir de uma troca de mensagens com fãs, que tomaram conhecimento do episódio, teria mudado de ideia.
Enquanto pegava o dinheiro para pagar o taxista, ela disse que resolveu registrar, em fotos e vídeos, o conteúdo da tela do celular do motorista: “Saí do táxi e paguei, mas tive a ideia de fazer um vídeo da tela porque o que ele estava fazendo era errado. Como eu fiquei a todo momento com o telefone, ele nem desconfiou”, recordou ela.
Em suas declarações, Carolina afirmou acreditar que as câmeras de segurança do hotel, provavelmente, captaram imagens que permitem identificar a placa do veículo e, por consequência, o seu condutor.
O Boletim de Ocorrência foi registrado no próprio sábado (27/5), constando no documento a responsabilidade pelo crime do artigo 215-A do Código Penal. Ou seja, o crime de “importunação sexual”, instituída a partir de 2009, após a revogação do popular crime de “atentado ao pudor”, com a chegada da Lei nº 12.015/2009.
Só nos resta, agora, aguardar as cenas do próximo capítulo dessa história, para que saibamos se o motorista será, de fato, identificado e responsabilizado, acaso a Justiça entenda que houve a configuração de crime.