Mingau, do Ultraje a Rigor, vai para uma clínica após alta da UTI
Isabella Aglio, filha do baixista, usou os stories do Instagram, na noite de segunda-feira (15/01), para atualizar o estado do artista
atualizado
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Mingau, baixista do Ultraje a Rigor, ainda tem muita reabilitação pela frente. Ele recebeu alta da UTI, após ser baleado na cabeça e ficar 4 meses internado, e foi encaminhado para uma clínica. A informação foi confirmada pela filha do artista, Isabella Aglio, que usou os stories do Instagram, na noite de segunda-feira (15/01), para atualizar o estado de saúde dele e agradecer.
“Vocês estão mandando mensagem pra saber como estão as coisas, mas eu precisava de um tempinho fora daqui. É muita exposição, é muita coisa que acaba deixando a gente lelé da cuca”, começou ela.
Após o desabafo inicial, Isabella falou sobre a internação do pai: “Eu precisava vir aqui falar com vocês que têm dado tanto apoio para a gente nesses últimos 4 meses. Compartilhei um post semana passada, mas quem não viu, meu pai teve alta da UTI, onde ele ficou quatro meses. Foi uma vida ali praticamente”.
Em seguida, Isa deu detalhes da reabilitação do pai, feita em uma clínica: “Graças a uma equipe maravilhosa que ele teve todos os cuidados, ele pode ter essa alta e, agora, ele está em uma clínica. Ainda não é o momento de vir para casa. Ainda se tem muita coisa para ser trabalhada nessa reabilitação. Muita fisioterapia motora, terapia ocupacional, foto. É um processo longo”.
E completou: “A gente tem fé, isso que importa. Ele está aqui, está bem, tendo todo o cuidado e tratamento necessário. Quero agradecer todos vocês que mandam mensagens de apoio, de carinho e ajudam de alguma forma”.
No fim, a filha de Mingau ainda falou da próxima cirurgia dele: “Conforme surgirem novidades, vou atualizando vocês. A vakinha continua, ainda temos mais uma cirurgia pela frente, que é a da prótese da calota. Vão ter mais alguns eventos, com parte do lucro revertido pro meu pai”, encerrou.
A alta médica
No último dia 8, Rinaldo Oliveira Amaral, conhecido como Mingau, teve alta médica após 4 meses internado. O baixista do Ultraje a Rigor foi baleado na cabeça em Paraty, Costa Verde do Rio de Janeiro, após um assalto. Ele seguirá em reabilitação motora e funcional.
De acordo com o boletim médico, o músico deixou a unidade sem sedação, respirando espontaneamente e com boa evolução do quadro neurológico. “O paciente recebeu toda a assistência multiprofissional necessária e passou por três procedimentos cirúrgicos. Após tratamento de um quadro infeccioso nos últimos dias, a equipe médica avaliou que havia condições de alta com maior segurança”, seguiu um trecho do comunicado.
Por meio das redes sociais, a família de Mingau agradeceu o apoio recebido pelos fãs e seguidores: “Ele agora entra em uma nova etapa de reabilitação. Conforme os resultados aparecerem, colocamos amigos e fãs a par”.
Recentemente, Isabella Aglio, filha do artista, compartilhou a reação que teve ao receber um beijo do pai, internado há 3 meses. O baixista do Ultraje a Rigor se recupera na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital particular em São Paulo, após ser baleado na cabeça durante um assalto em Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro. “Vou chorar”, disse.
O crime
Com uma nota no Twitter, o vocalista do Ultraje a Rigor, Roger Moreira, informou que o baixista da banda, Mingau, havia sido baleado na cabeça. O músico estava em Paraty (RJ).
Rinaldo Oliveira Amaral, nome de nascimento de Mingau, fez 56 anos no dia seguinte ao crime.
“Mingau, nosso baixista, foi baleado na cabeça. Está em Paraty e precisa de um neurocirurgião. Se alguém souber de algum disponível, por favor, avise. Obrigado!”, escreveu Roger.
Pouco depois, o vocalista deu boas notícias aos fãs, ao dizer que Mingau tinha conseguido tratamento médico.
“Já conseguimos tudo de que precisávamos. Mingau já está sendo atendido. Agora pedimos que rezem, orem, pensem positivo. Vamos torcer. Muito obrigado”.
Carreira de Mingau
No Ultraje a Rigor desde 1999, Mingau tem uma longa carreira musical. Ele deu os primeiros passos entre o fim da década de 1970 e o início da década de 1980, no movimento punk de São Paulo.
E o cartão de visitas foi logo como guitarrista do Ratos de Porão. Com a banda, gravou a coletânea Sub, em 1983, e o famoso disco Crucificados pelo sistema, de 1984.
Depois, passou por bandas como 365, Olho Seco e Inocentes, até chegar ao Ultraje.