Marido “mais gentil dos EUA” forçou mulher a se prostituir
O americano Timothy Murphy-Johson, que viralizou nos EUA em 2015, teria forçado a mulher a entrar na prostituição antes de matá-la
atualizado
Compartilhar notícia
O norte-americano Timothy Murphy-Johson, que viralizou em 2015 e chegou a ser considerado “o marido mais gentil dos EUA”, agora é suspeito de ter matado a própria esposa, Molly. O crime aconteceu em 2017, mas a reviravolta no caso foi recente, após o suspeito ser condenado a outro crime bárbaro. Assim, detalhes sórdidos vieram à tona.
Timothy foi condenado à prisão perpétua em outubro por um crime contra uma adolescente. Diante da situação, a família de Molly, sua ex-esposa, voltou suas suspeitas a ele. Oficialmente, a morte de Molly foi provocada por overdose de droga, mas detalhes no caso da adolescente chamaram a atenção.
De acordo com a mídia internacional, o homem teria mantido a adolescente em cativeiro. Assim, parentes de Molly viram semelhanças com a morte dela. Familiares alegam que, antes de morrer, a mulher teria revelado a amigos que seu marido a estuprava e a teria forçado a se prostituir como parte de um casamento abusivo e manipulador.
O casal ficou famoso em 2015, quando viralizaram com um lista de 15 motivos pelos quais Timothy amava a sua esposa. Molly conheceu o futuro marido, um designer de jogos de computador nascido no Reino Unido, no site de namoro OK Cupid três anos antes, em 2012.
Apesar o romance parecer um conto de fadas, a relação escondia um homem abusivo. Antes de morrer Molly chegou a abrir um processo por ameaça contra o então marido.
“Ele ameaçou me matar (e fazer parecer suicídio) e me agrediu fisicamente chutando minhas costas/estômago, socando minha cabeça/braços, me empurrando para baixo e roubando minha bolsa, dinheiro e telefone para me impedir de fugir”, diz o documento obtido pela imprensa dos EUA.
O pai de Molly disse que a sua filha havia pedido duas vezes para que ele a “resgatasse” do marido, apesar da sua aparente devoção a ele num casamento que muitos viam como “perfeito”. “Molly era uma jovem brilhante, bonita e talentosa”, disse ele.