Marido de Sasha, João Lucas detona “crentes”: “Povo chato”
O ex-cantor gospel soltou o verbo no Twitter após receber críticas na web por curtir o Carnaval ao lado da esposa na Marquês de Sapucaí
atualizado
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Sem paciência. É assim que João Lucas, marido de Sasha, se mostrou no Twitter, na terça-feira (14/2). O ex-cantor gospel soltou o verbo nas redes sociais contra os “crentes” após ser criticado por curtir o Carnaval ao lado da esposa.
“E o prêmio do povo mais chato da terra (com exceções) vai para: crentes! Namoral, acho que nem Jesus aguenta”, começou ele. Em seguida, João Lucas aproveitou para falar com os evangélicos:
“Se eu tenho um conselho pra você, que se identifica com isso, saiba que Jesus não se parece com isso. E por mais que essas pessoas se dizem representá-lo, elas não chegam nem perto disso. E se ele estivesse hoje entre nós, seria crucificado novamente por eles, fariseus”, disparou.
João Lucas seguiu com seu desabafo: “Eu não tenho dúvida que muitos se encontram nesse lugar que eu já me encontrei, de dificuldade em exercer a minha fé por conta do fã clube que prefere me ver afastado da fé, do que com ela, sendo quem eu sou”.
Ainda falando diretamente com os religiosos, o marido de Sasha seguiu: “Sabe qual é o problema? Tem crente que acha que ‘defender’ Jesus é atacar o próximo, enquanto na verdade Jesus disse: ‘Ame o próximo como a si mesmo’. A postura segregacionista da direita contaminou a cabeça de grande parte da igreja evangélica brasileira”, comentou, antes de completar:
“A maioria prefere ver a pessoa distante de Cristo, do que em Cristo sendo quem elas são. Eu recebo milhares de mensagens semanalmente de pessoas que se dizem cristãos, me xingando, atacando… Dizendo pra eu largar de vez a minha fé. O motivo? Eu não ser como eles são, não estar onde eles estão”.
O marido de Sasha ainda alfinetou: “Sabe o que eles querem? Que eu vá a público gritar pra todo mundo ‘eu não sou cristão’. Eles preferem que eu não ame a Jesus, do que amar a Jesus e ir na Sapucaí kkkkkk. É bizarro, mas é verdade”.
E finalizou: “Pro azar deles, nem eles me enchendo o saco eu vou fazer isso, porque amo Jesus de verdade.. Ele é o cara pra mim e quanto mais eu o conheço, mais diferente deles eu quero ser! E isso foi libertador pra mim”, garantiu.
Muitos internautas concordaram com o posicionamento do gento de Xuxa: “Eles querem te moldar com as próprias ideologias, preferem que você não ame a Deus a amar a Deus e também ir pra Sapucaí, enquanto a maioria não ama nem em casa…”, afirmou uma. “Eu sou cristã que saiu da bolha de igreja também. Às vezes, eu me preocupo com você, com esse tanto de julgamento. Fica firme, a verdadeira religião é fazer o bem. Tenho 34 anos e acho que fazer essa ruptura que você fez na sua idade pode talvez pesar lá na frente. Mas fica em paz”, desejou outra. “Não consigo entender….. Amar a Cristo não te impede de nada… Você tem que ser justo, fiel a Deus e não fazer o mal …. Mas eles não entendem”, escreveu um terceiro.
Saída do gospel e aventura pelo pop
João Lucas, antes conhecido pelo sobrenome Figueiredo, trilhou o início de sua carreira na música gospel e se tornou uma referência no gênero. Entretanto, aos 24 anos, o jovem decidiu alterar o seu nome artístico e migrar para o mundo do pop. A primeira música, Meu Bem, inspirada em seu casamento com Sasha Meneghel, foi lançada no início de novembro.
Ao Metrópoles, o artista, explicou que optou pela nova vertente por conta da “liberdade artística” que esse novo cenário proporciona. “Eu quero me comunicar com qualquer um que se identifique com este novo momento. Com o pop eu consigo chegar em mais pessoas e performar de uma forma mais livre e criativa”, declarou.
Sobre a mudança de sobrenome, João Lucas informou que o fez para resgatar todo o amor que sentia pela arte quando era criança: “Aos 4 anos, era o João Lucas quem fazia, do quintal da avó, um palco, um teatro e um circo. A essência do que eu sempre quis fazer como artista está desde a minha infância”.
“Foi para aquele menino que eu olhei e me inspirei para viver esse novo momento da minha carreira. Mudar de nome não representa o nascimento de um novo ‘e’, mas sim o resgate de uma parte importante de mim”, completou.