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Maíra Cardi tem primeira derrota em ação sobre curso on-line

A coluna descobriu com exclusividade que a influencer adotou um novo nome, mas continua respondendo judicialmente quando o assunto é curso

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1 de 1 Imagem colorida de Maíra Cardi com cabelo moreno e curto, em fundo branco - Metrópoles - Foto: Reprodução/ instagram

A coluna Fábia Oliveira descobriu que Maíra Cardi adotou o nome “Cardi Nigro”, como um marco da sua nova fase de vida, mas independente de como queira ser chamada o assunto nos tribunais continuam sendo os mesmos. Isso porque a esposa do Primo Rico continua dando o que falar quando o tema são os cursos que ela desenvolve e coloca à disposição de seus seguidores nas redes sociais.

Em uma ação judicial, Maíra enfrenta novos problemas após comercializar uma imersão cujo foco era a suposta “parceria de negócios” responsável por liga-la aos seus consumidores. Acontece que as tais promessas feitas pela musa acabaram não se concretizando na realidade, ao menos é isso que Fernanda Cristina Peixoto, autora do processo, afirmou.

O caso foi parar na Justiça com a acusação de que Maíra Cardi teria iludido a autora com uma falsa promessa de parceria.

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Segundo os documentos, a influenciadora teria prometido ainda que, com o curso, os consumidores poderiam ter ganhos diários no valor de R$ 250. A imersão no universo do marketing digital e os atraentes lucros demandavam uma única coisa dos interessados: um investimento de R$ 997 para ter acesso ao conteúdo elaborado.

Assim como em outras ações com o mesmo objeto, o grande problema estaria, novamente, no conteúdo do curso. Segundo a autora, ele é mal elaborado e nada mais é do que um apanhado do que pode ser encontrado na internet gratuitamente.

Desgostosa e desapontada com a situação, a seguidora de Cardi procurou ajuda e pediu seus R$ 997 de volta, bem como o montante de R$ 214.500 como indenização pelos lucros prometidos que nunca se concretizaram. O valor final ficou ainda mais alto, já que a condenação por danos morais também foi solicitada no valor de R$ 66 mil.

Maíra Cardi se defendeu

Em sua defesa, Maíra Cardi pediu que a ação corresse em segredo de Justiça. O curioso é que ela mesma reconheceu que a ação judicial não é um caso pontual em sua vida.

Cardi disse que a mídia estaria distorcendo a verdade e buscando ferir sua imagem junto de suas clientes. Segundo ela, o processo fora do segredo de Justiça poderia gerar prejuízos incalculáveis para ela.

Em relação às alegações feitas, Maíra afirmou que o curso é claro ao pontuar que não tornará pessoas milionárias da noite para o dia e que, para isso, é necessário muita dedicação, trabalho árduo e disciplina.

Ao longo de mais de 30 páginas, todos os argumentos trazidos pela autora foram refutados por Maíra. Ela chegou, inclusive, a pedir que um benefício concedido à consumidora fosse suspenso pelo juízo, afirmando que ela não precisaria da Justiça gratuita e deveria arcar com todas as despesas comuns ao processo.

Em maio deste ano, Fernanda Cristina Peixoto, a autora, rebateu as acusações feitas e desmentiu todos os pontos levantados por Maíra, explicando o motivo pelo qual tem, sim, direito ao benefício que já havia sido concedido.

No dia 14 deste mês a juíza responsável pelo caso entendeu que as alegações feitas por Cardi não deveriam prosperar, reconhecendo a derrota de seu pedido para obrigar a autora a pagar com as despesas do processo.

Seja como Maíra Cardi ou como Cardi Nigro, certos fantasmas do passado parecem não ter qualquer intenção de deixar de assombrar a fundadora do Seca Você.

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