Maiara é vítima de maldade pública
E eu te convido agora, caro leitor, a sair da casinha, remar contra a maré e pensar fora da caixa. Vamos comigo?
atualizado
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Nesta semana, Maiara voltou a ser assunto na internet. O motivo? Sua perda de peso. E eu te convido agora, caro leitor, a sair da casinha, remar contra a maré e pensar fora da caixa. Vamos comigo? O primeiro ponto a ser analisado é o seguinte: se Maiara está acima do peso que “alguns” acham que é o correto, é criticada. Se está abaixo do peso que “alguns” acham correto, é criticada da mesma forma. Essa tem sido a vida de Maiara, que faz dupla com sua irmã Maraisa.
O que esse “alguns” ainda não se tocaram é que se eles cuidarem da própria vida (e também da própria balança), ao invés de ficar controlando o peso da cantora, com certeza estariam melhor. Sabe por que? Gente feliz não se importa com o peso da outra. Chega a ser bullying o que as pessoas tem feito com a cantora, que tem seu corpo exposto e julgado como se fosse assunto popular. Este é um assunto que só interessa a ela.
“Ah, mas ela está fazendo apologia a magreza extrema”, dirão. Mas… gente? Não é o corpo dela? Por acaso a sertaneja veio a público e gritou: “sou o padrão, tenham o mesmo corpo que eu”? Não! Ao contrário! Ela que tem que lidar com os julgamentos. Maiara está exercendo seu pleno direito de ser como quiser.
Quando um galã ou apresentador fica extremamente forte, com sinais claríssimos de uso de anabolizantes, alguém fala alguma coisa? Não! Mas se for mulher… aí pode julgar o corpo à vontade. O nome disso? Machismo.
E nem adianta torcer o nariz. A verdade é que o machismo ainda impera até nisso. Ser uma figura pública não tornam Maiara e seu corpo de propriedade pública. Ficar usando suas formas e escolhas para militar, na verdade, só a expõe mais e mostra o quanto falta empatia com ela.
Cada um deve ser como se sente bem e feliz, sem achar que o outro tem que ser como nós. O livre arbítrio ainda existe, e é direito de cada um exercer o seu, independente da opinião do outro. Para você que chegou até essa altura do texto, essa humilde colunista faz um pequeno, mas significativo, pedido: não confundam opinião com falta de senso.